Últimas Notícias

10 milhões de NF-e em Santa Catarina
jun03

10 milhões de NF-e em Santa Catarina

Santa Catarina alcançou na semana passada o número de 10 milhões de notas fiscais eletrônicas emitidas e validadas pela Secretaria de Estado da Fazenda, desde dezembro de 2007, quando o sistema foi lançado. Segundo a Secretaria, o Estado foi responsável por cerca 5% de todas as notas autorizadas no país. No Brasil já foram mais de 220 milhões de NF-e, segundo o Portal da Receita Federal. O montante de recursos já movimentados no Brasil passou de R$ 6 trilhões. Em Santa Catarina, mais de 1630 estabelecimentos são usuários do sistema, que conta com a infraestrutura da Procergs, no Rio Grande do Sul. Só em maio foram aproximadamente 1,8 milhões de documentos – um crescimento de 100% se comparado a dezembro de 2008. O aumento se deve a obrigatoriedade registrada em mais setores econômicos a partir de abril. Em setembro, serão mais 53 novos segmentos econômicos que deverão aderir obrigatoriamente. O crescimento do interesse pela NF-e é também oportunidade para empresas catarinenses de desenvolvimento de software. Não só em sistemas para nota fiscal de forma eletrônica, mas também para o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Diversas empresas já adequaram seus sistemas de gestão empresarial (ERPs) para operarem com a nova legislação. ? o caso da WK Sistemas, de Blumenau, que desde a metade de 2008 oferece uma solução para SPED Contábil, que automatiza a geração de livros contábeis em formato digital. O SPED visa reduzir a burocracia e a utilização de papel, modernizando a entrega das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes aos órgãos fiscalizadores, além de eliminar a redundância de arquivos e retrabalho. Já a DF-e Tecnologia, de Florianópolis, focou no desenvolvimento de uma solução para nota fiscal eletrônica com baixo custo de implementação e utilização, que “conversa” com os mais diversos sistemas de gestão empresarial. A empresa apostou na comercialização da solução como serviço, em que a empresa usuária paga uma mensalidade pelo uso, de acordo com a demanda. A DF-e tem uma solução para cada perfil de empresa impactada pela NF-e: fornecedores, compradores e contabilistas, ou seja, quem emite, quem compra e quem escritura um documento fiscal eletrônico, respectivamente. Todos os sistemas podem ser integrados com os softwares de gestão empresarial das empresas e são indicados para organizações de todos os portes, mas preferencialmente as de micro, pequeno e médio, em que o custo benefício é superior a maioria das soluções hoje existentes. Luiz Boal, diretor da DF-e Para empresas emissoras de nota fiscal, por exemplo, o valor mensal de utilização é de R$ 50, mais R$ 0,10 por nota emitida. Para quem compra produtos e recebe com freqüência notas eletrônicas, o custo é de apenas R$ 14,90 mensais, para validar estes documentos. Já os contabilistas podem escriturar gratuitamente as notas fiscais, com a solução da DF-e. Com informações da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina e WK...

Leia Mais
Presidente do Seinflo é vice da Fenainfo
jun02

Presidente do Seinflo é vice da Fenainfo

Após tornar-se referência nacional como polo tecnológico, o setor em Santa Catarina começa a ganhar espaço no cenário político empresarial brasileiro. Depois de ter emplacado uma vice-presidência na Assespro Nacional, com Hugo Dittrich, o presidente do Sindicato das Empresas de Informática de Florianópolis (Seinflo), Moacir Marafon, passou a integrar nesta semana a nova diretoria executiva da Fenainfo. ? o segundo vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Informática. O cargo já foi ocupado por outro catarinense – Marcelo Lima, atual presidente do Sindicato das Empresas de Informática de Santa Catarina (Seprosc). A Fenainfo integra todos os sindicatos patronais de Informática do país, tendo entre eles três entidades catarinenses. Além do Seprosc e Seinflo, o SEPIJ – Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de Joinville. Encabeça a diretoria o presidente Maurício Laval Pina de Sousa Mugnaini e o primeiro vice-presidente, Jorge Luiz Libória Fraga Lima. Na mesma reunião em que foi apresentada a nova diretoria executiva, foram nomeados os membros da Secretaria Geral, Tesouraria e Conselho Fiscal da FENAINFO, além dos delegados dessa junto à recem-criada Confederação Nacional dos Serviços (CNS). O novo time de dirigentes da entidade devará lidar com temas que são considerados relevantes para toda a categoria, tais como: tramitação no Congresso da regulamentação da profissão de analista de sistemas e suas correlatas; projeto de lei que regulamenta o trabalho à distância e disciplina as relações de teletrabalho; tramitação da Proposta de Emenda à Constituição 517 de 2006, que concede imunidade tributária à produção e comercialização de programas de computador; tramitação da reforma tributária e as possíveis decorrências desta sobre as empresas que produzem software; qualificação dos profissionais atuantes no setor. A nova gestão tem ainda entre suas metas uma atuação mais forte da Fenainfo em Brasília, onde mantém um executivo focado no relacionamento com parlamentares e no acompanhamento e aprimoramento das políticas públicas do setor. Moacir Marafon O novo dirigente catarinense da Fenainfo Moacir Marafon, além de presidente do Seinflo, ocupa a vice-presidência da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), em que  tem atuado principalmente em questões relacionadas a capacitação de mão-de-obra para o segmento e em projetos relacionadas a certificação e qualificação de empresas de software. Marafon é um dos diretores da Softplan/Poligraph, uma das maiores empresas de software de Florianópolis e Santa Catarina, com mais de 400 colaboradores. A empresa atua em diversos segmentos – construção civil, gestão pública, Justiça e...

Leia Mais
Ferramentas empresariais profissionalizam prefeituras
jun02

Ferramentas empresariais profissionalizam prefeituras

Há anos, a tecnologia tem ajudado empresas de todos os portes a melhorarem sua administração, o relacionamento com seus clientes, o controle de suprimentos e estoque. Em tempos de acirrada competição, companhias que adotam ferramentas como softwares de gestão empresarial tendem a se tornarem mais competitivas, pois conseguem organizar melhor suas informações. Pouco a pouco estes recursos tem chegado a prefeituras e órgãos públicos, que começam a encarar os cidadãos como clientes, de fato. O conceito de ERP (Enterprise Resource Planning), sistemas utilizados pelas empresas, transformou-se em GRP (Government Resource Planning), em que as administrações públicas adotam a tecnologia para inovar na gestão. A catarinense IPM Informática Pública Municipal, com sedes em Florianópolis e Rio do Sul, desenvolve estas ferramentas para prefeituras de todo o país. Além de ter um GRP que organiza o fluxo de informações de uma prefeitura entre todos os seus órgãos e secretarias, a empresa aposta em outro sistema bastante utilizado por empresas: o Business Intelligence. O BI é uma importante ferramenta que ajuda os gestores na tomada de decisão, tendo acesso a informações de todos os níveis de uma organização. Desde abril, diversos municípios de Santa Catarina e Paraná já estão adotando a ferramenta. O módulo de Business Inteligence funciona integrado ao software Atende.net, o GRP da IPM, e hoje é utilizado por 12 prefeituras clientes e está sendo prospectado por outros municípios. Em uma gestão municipal, o prefeito pode visualizar as informações de toda a prefeitura, definindo metas, monitorando e decidindo para o cumprimento dessas. São oferecidos dados completos sobre, por exemplo, a Execução Orçamentária e Evolução de Receitas. Tudo por meio de gráficos, ponteiros, indicadores e relatórios em diferentes formatos. O gestor também tem ao seu dispor o Extrato do Cidadão, ferramenta que permite acesso a diversas informações referentes a um munícipe mediante a digitação de seu nome. O software fornece dados como se o cidadão possui empenhos, se é credor, se tem imóveis ou consultas marcadas. Municípios como Três Barras, Balneário Barra do Sul e Garuva estão instalando o sistema BI. Em outros estados, recentemente, Campo Mourão e Pinhais, no Paraná, e Aracruz, no Espírito Santo, iniciaram essa utilização. Em contraste com os relatórios impressos que há alguns anos podiam dominar as mesas de trabalho dos administradores públicos, com o BI, as informações de toda a prefeitura são demonstrados de forma rápida, sintética e clara em uma tela de computador. As prefeituras podem ainda optar por utilizar o software em telas touch screen (sensíveis a toque) que podem ser instaladas nos gabinetes dos prefeitos para monitorar os índices de gestão em tempo real com os usuários. Sobre a IPM A IPM é uma empresa de tecnologia fundada em Rio do Sul (SC), focada no desenvolvimento de softwares voltados para a modernização de Prefeituras, Câmaras, Fundos e Fundações. Há 11 anos no mercado brasileiro, possui clientes em todas as regiões do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e Tocantins. Com informações da assessoria de imprensa da...

Leia Mais
Impactos econômicos e sociais do bloqueio ao telemarketing
jun01

Impactos econômicos e sociais do bloqueio ao telemarketing

por Cláudio Sá A importância econômica e social do setor de Call Centers no Brasil é muito expressiva e a redução da atividade, gerada pela Lei Estadual de SP 13.226/08 que proíbe ligações de telemarketing para quem se cadastrar, deve ter um impacto significativo nas atividades econômicas do setor. Só para se ter uma idéia, segundo a ABT ? Associação Brasileira de Telesserviços ?, as centrais de atendimento empregam quase um milhão de pessoas em todo o país, especialmente jovens com idade entre 18 e 24 anos, em seu primeiro emprego. Este único fator já mereceria uma discussão mais aprofundada sobre o tema e a busca de alternativas menos danosas. Não é preciso ir muito longe para perceber qual será o impacto econômico e social que medidas desse espectro causam. Basta lembrar que uma iniciativa semelhante, nos Estados Unidos, em 2003, a ?Do not Call list?, gerou prejuízos da ordem de US$ 50 bilhões e fechamento de postos de trabalho. Lá, a determinação foi responsável por dois milhões de pessoas desempregadas, em um universo de 6,5 milhões de trabalhadores desse setor, segundo a Frost & Sullivan. Aqui, outro agravante socioeconômico é o fato de que a ABT informa que quase 77% dos trabalhadores do setor são mulheres. Ora, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ? IPEA, as famílias chefiadas por mulheres, em 2007, somavam 33%. A Lei Estadual de SP 13.226/08, regulamentada pelo Decreto Estadual 53.921/08, prevê o bloqueio de ligações de telemarketing para pessoas que se cadastrarem. Muito embora seja uma Lei que vai vigorar apenas no Estado de São Paulo, o impacto será nacional, uma vez que call centers de todo o Brasil não poderão mais ligar para os números cadastrados. Além disso, de acordo com a ABT, o eixo São Paulo ? Rio de Janeiro concentra 80% das empresas do segmento. Mais do que isso, estamos diante da real possibilidade da criação da lista nacional de bloqueio ao telemarketing, à semelhança da lista Do Not Call nos EUA, afinal São Paulo é hoje o principal centro econômico-financeiro do Brasil. As ações ali adotadas são referência para os demais estados da Federação. ? óbvio que abusos precisam sempre ser coibidos, mas quem atua diretamente no setor sabe o quanto se tem buscado regulamentar as ações, estabelecendo normas de conduta. Ao mesmo tempo, se vê uma corrida pela profissionalização, suportada por altos investimentos em tecnologia. A tecnologia, que auxilia a reduzir custos, aumentar produtividade e aprimorar a gestão, facilmente se adapta à nova regulamentação. Todos os fornecedores de soluções para Call Centers e Contact Centers são capazes de atender à nova lei. No entanto, a questão é: qual será o impacto se tratarmos de novas funcionalidades ao invés de nos preocuparmos com o futuro do setor? Do lado de cá da linha, o atendente tem sido exaustivamente treinado. As centrais criam novos scripts, fazem auditoria, gravam os contatos tanto para preservar a verdade como para aprimorar a qualidade dos contatos. A reciclagem contínua, por sua vez, é fundamental para os profissionais iniciantes, que são maioria nas centrais de atendimento, como mencionamos. Ainda faltam ajustes, sem dúvida, mas não há outras alternativas que não o corte brusco do público consumidor? Antes de partirmos para o bloqueio do telemarketing, por que não esgotar as possibilidades de adequação...

Leia Mais

Portabilidade: 583 solicitações por dia em SC

Nos primeiros seis meses de portabilidade numérica no Estado, as operadoras de telefonia fixa e móvel receberam uma média de 582,87 solicitações de migração por dia. O cálculo se baseia nos dados consolidados pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), entidade responsável pelo serviço, à meia-noite do dia 26 de maio. Até agora, 86.625 usuários catarinenses levaram o seu número de telefone fixo ou celular para outra operadora, 7,88% do total no pais (1.099 milhão), e outros 28,7 mil aguardavam na fila. O interessante é que SC respondia por apenas 3,35% (5,2 milhões) dos 154 milhões de celulares existentes no país em abril, de acordo com a Anatel. No ranking nacional de números portados, o Estado ocupa a quinta posição na telefonia móvel (64.490 migrações) e a sétima na fixa (22.135). Entre os usuários de celulares, os mais insatisfeitos estão no código de área 48, que abrange Sul do Estado e Grande Florianópolis. O número de solicitações de portabilidade representa 2,71% da base de usuários, contra 2,20% do DDD 47 e 1,39% no DDD 49. O mercado agora dará mais atenção aos pequenos consumidores e à qualidade dos serviços. Até agora, ele era muito focado nos grandes clientes. Mas devemos lembrar que, embora mais de um milhão de pessoas tenham realizado algum tipo de portabilidade no país, parece que a grande maioria está satisfeita com a operadora e o plano escolhidos, já que só o número de celulares no Brasil atingiu mais de 150 milhões de unidades. Carlos Eduardo Nascimento, presidente da Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações de SC (SUCESU-SC) Segundo relatório da consultoria Teleco, em torno de 6% das solicitações de portabilidade não são executadas por problemas de cadastro. Como quando um aparelho pré-pago é dado de presente, mas o cadastro permanece no nome do comprador. A diferença entre pedidos e números efetivamente portados também se explica pelo agendamento de data ou cancelamento do próprio usuário, que pode fazê-lo no prazo de dois dias. A portabilidade numérica começou no país em 1º de setembro do ano passado e foi concluída em 2 de março. No Estado, ela passou a valer em 10 de novembro no código de área 49; dia 17 de novembro no DDD 48; e em 24 de novembro no DDD 47. Desde setembro do ano passado, mais de 1,1 mil consumidores formalizaram queixas nos Procons de todo o país, 57% insatisfeitos com a migração de telefones fixos e 43% de...

Leia Mais