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Pesquisa da UFSC cria metodologia para avaliação do desempenho de incubadoras

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá apoiar o MIDI Tecnológico a alavancar o seu desempenho e o de suas incubadas. A incubadora irá implantar uma metodologia multicritérios para a auto-avaliação das suas ações e dos impactos que gera nas empresas que atende. A metodologia é resultado da tese de doutorado em engenharia de produção, na área de concentração de inteligência organizacional, da pesquisadora Alessandra Vasconcelos Gallon. A coleta dos dados na incubadora começou em julho de 2007. Durante o segundo semestre de 2007 e o primeiro semestre de 2008 foram analisadas oito empresas: Eco Acústica, Autocorp, Extersoft, JExperts, Labbo, MCA, TalkAndWrite e Sintonia. Nesse período, a pesquisa envolveu o levantamento de informações das ações e projetos da incubadora, além de entrevistas com a coordenação do MIDI Tecnológico e com os empresários incubados. Os dois lados apontaram fatores de desempenho da incubadora que impactam no desempenho das incubadas. Esses fatores foram hierarquizados de acordo com o peso atribuído pela coordenação da incubadora, considerando o foco do MIDI Tecnológico em fortalecer as habilidades gerenciais dos empreendedores. Dessa forma foi criado um modelo para basear as ações da incubadora de acordo com os critérios identificados como mais importantes. Com esse acompanhamento, a incubadora poderá identificar as ações de melhoria que promovem maior contribuição, tanto para a incubadora como para as incubadas, e focar o apoio em um ponto específico durante um período determinado, de acordo com as necessidades apontadas pela metodologia. Alessandra Vasconcelos Gallon, pesquisadora Semestralmente a metodologia será aplicada no MIDI e nas incubadas, tendo como resultado a avaliação de desempenho da incubadora enquanto unidade organizacional, já que o modelo considera a relação incubadora-incubada. A aplicação do modelo permitirá acompanhar como as ações da incubadora estão impactando no resultado das empresas, possibilitando o aperfeiçoamento do processo de incubação no MIDI. O modelo permite ainda a comparação de desempenho entre as incubadas e leva em consideração a fase do período de incubação em que se encontra a incubada. A pesquisadora destaca também que a metodologia pode ser aplicada em outras incubadoras, mas precisa de adaptações. ?O modelo multicritérios é definido de acordo com a visão da coordenação da incubadora, o que varia muito de uma instituição para outra. Por isso a metodologia precisa ser customizada para cada incubadora??, aponta Alessandra. Sobre a pesquisadora Alessandra Vasconcelos Gallon é graduada em Ciências Econômicas e em Ciências Contábeis pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Possui mestrado em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) e conclui o curso de doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa...

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Assespro-SC empossa nova diretoria e presidente integra executiva nacional
mar04

Assespro-SC empossa nova diretoria e presidente integra executiva nacional

O setor tecnológico de Santa Catarina ganhará a partir da próxima semana um representante na executiva de uma entidade nacional. O presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – Santa Catarina (ASSESPRO-SC), Hugo Dittrich, toma posse como vice-presidente de Qualidade, Planejamento e Controle, na executiva nacional da entidade. A nova diretoria toma posse no dia 10 de março, terça-feira, em Brasília (DF). O grupo comandará a entidade pelos próximos dois anos. A ASSESPRO tem atuação, por meio de regionais, em 13 estados brasileiros, reunindo cerca de 1,2 mil empresas. Hugo Dittrich será o terceiro catarinense a ocupar posição na executiva nacional da entidade. Sebastião Tavares foi presidente da entidade nos anos 80. Em seguida, Edilson Paterno ocupou a secretaria executiva da ASSESPRO. Mais uma vez Santa Catarina demonstra que tem interesse em participar ativamente da defesa da informática brasileira, contribuindo para o fortalecimento das empresas aqui instaladas, a ampliação do uso da tecnologia brasileira pelas empresas locais, bem como a conquista dos mercados externos. A vice-presidência que ocuparei tem como objetivo coordenar os planos e planejar o futuro da nova estrutura que a ASSESPRO quer imprimir como entidade. Hugo Dittrich, presidente da ASSESPRO-SC Em Santa Catarina, continuidade Na última sexta-feira, dia 27 de fevereiro, o próximo vice-presidente da executiva nacional empossou em Florianópolis (SC) sua nova diretoria, composta por ele, como presidente, e quatro vice-presidentes. Sergio Cochela, de Joinville, é o vice-presidente Executivo. De Blumenau, Jeziel Montanha ocupa a vice-presidência de Operações e Edilson Paterno é o novo vice-presidente Técnico. Gabriel Cherem, de Florianópolis, completa o grupo, na vice-presidência Administrativa-Financeira. Entre as ações prioritárias, demandadas pelas empresas, estão a representação delas perante a sociedade, prestação de serviços de interesse geral e de suporte à gestão empresarial, promoção do networking do setor e manter um canal de relacionamento direto com o poder público, criando políticas de incentivo. Outro projeto que Dittrich pretende empreender é coordenar em conjunto com as entidades locais do segmento de tecnologia uma estratégia de ação conjunta, de interesse das empresas. Uma das principais bandeiras políticas que o presidente da entidade pretende articular está na criação de uma política pública voltada para o setor tecnológico catarinense, coordenada entre as esferas nacional, estadual e...

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Programa irá apoiar fusões e aquisições de empresas catarinenses de TI

O setor de Tecnologia da Informação liderou o ranking de fusões e aquisições de empresas no Brasil nos nove primeiros meses de 2008. Foram 63 fusões no período, número 12,5% superior ao total do ano de 2007, de acordo com dados da KPMG no Brasil. Para desenvolver esse crescimento, a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) lançou nesta terça-feira (17/02) em Florianópolis, com apoio da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), um programa de associativismo para estimular e apoiar fusões, aquisições, consórcios e joint ventures entre as empresas brasileiras de tecnologia. Pelo Programa de Associativismo, a SOFTEX vai cadastrar consultores especializados e oferecer apoio financeiro para viabilizar a fusão de empresas de diferentes regiões do país. A proposta é reunir as empresas em cinco grupos pilotos, organizados pelos agentes locais da SOFTEX que aderirem ao programa. No início de março, os formulários para cadastro dos agentes locais e dos consultores estarão disponíveis para consulta no site da SOFTEX. Queremos prover à indústria de tecnologia informações e métodos mais eficientes para a realização de parcerias. Antes de decidirem pelo processo de fusão, joint venture ou consórcio, as empresas precisam definir um objetivo em conjunto. Os benefícios de uma união, envolvem a redução de custos e de riscos com desenvolvimento, maior eficiência operacional, aumento da competitividade das pequenas e médias empresas e maior poder de negociação com clientes e fornecedores. Nosso objetivo é sensibilizar as empresas sobre os benefícios do associativismo e da cooperação e auxiliá-las no processo de fusão Ana Lúcia Roth, gerente do Programa de Associativismo Empresarial SOFTEX. O Programa de Associativismo Empresarial tem apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento...

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Biguaçu estuda criação de parque tecnológico no município

A criação de um parque tecnológico em Biguaçu, na Grande Florianópolis, foi tema de uma reunião no dia 16 de janeiro, sexta-feira, entre o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, John Kennedy Lara da Costa, e lideranças do setor tecnológico catarinense. O presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), Rui Gonçalves, e do Sindicato das Empresas de Informática da Grande Florianópolis (Seinflo), Moacir Marafon, apresentaram ideias e projetos para o município, que pretende criar em uma região próxima a BR-101, de cerca de 180 mil metros quadrados, uma cidade tecnológica. Entre as vantagens que as empresas de tecnologia encontrarão ao se instalarem em Biguaçu estão o fato de o município ser cortado pela BR-101, o principal corredor logístico de Santa Catarina, e também de estarmos localizados a apenas 15km do Centro de Florianópolis. Biguaçu possui hoje uma das maiores áreas de expansão territorial industrial de Santa Catarina. Estamos dispostos a criar um ambiente administrativo mais ágil para facilitar a vinda, criação e instalação de empresas em nosso município. John Keneddy Lara da Costa, secretário de Desenvolvimento Econômico de Biguaçu Cinco empresas de tecnologia, oriundas de Florianópolis, já adquiriram terreno na região que será criado o Parque Tecnológico de Biguaçu e nos próximos dois anos deverão construir um condomínio compartilhado. O crescimento vertiginoso do setor nos últimos anos na capital catarinense é um dos motivos da procura de novos espaços para a construção de condomínios empresários de tecnologia. Nossas empresas estão se expandindo rapidamente e ampliando suas atuações não somente para o estado, mas sobretudo para o país e, algumas, para o mundo. A criação de ambientes que propiciem a inovação e a instalação destas empresas se torna estratégico. Rui Gonçalves, presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia Um convênio de cooperação entre a prefeitura e a ACATE deverá ser assinado nas próximas semanas. O objetivo é criar em Biguaçu um ambiente favorável não somente ao desenvolvimento tecnológico, mas sobretudo à inovação. Outro objetivo do convênio é contribuir para a modernização da própria gestão pública municipal de Biguaçu, por meio das associadas a ACATE que atuam neste...

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