Catarinense vence competição latino-americana de rede de computadores
Aluna do SENAI/SC, Raissa Marcon obteve o melhor desempenho nas provas promovidas pela Cisco Raissa Marcon tem 20 anos e é a primeira brasileira a vencer a etapa latino-americana de uma competição mundial de redes de computadores promovida pela Cisco, uma das maiores multinacionais voltadas ao setor de tecnologia da informação. A estudante do SENAI em Florianópolis, entidade da FIESC, competiu com outros 19 profissionais da América Latina e do Caribe e obteve o melhor resultado nas provas da Netriders. Raissa passará uma semana no centro de treinamento da Cisco, na Califórnia, e poderá realizar a prova de certificação da companhia. A competição visa a encontrar os melhores alunos das Academias Cisco em todo o mundo. Ela é separada por regiões e os alunos do Brasil competem com os de outras academias da América Latina e do Caribe. Raissa ficou na 17ª posição na fase anterior à etapa latino-americana. O número de profissionais mulheres no setor de tecnologia da informação cresce gradativamente. Ainda são poucas as meninas que se interessam por essa área e temos uma grande carência de profissionais neste segmento. Quero ir longe, quem sabe atuar numa empresa de tecnologia no exterior, mas por enquanto meu foco é a Olimpíada do Conhecimento, em setembro. Raissa Marcon Leonardo Ortiz, estudante do SENAI em Blumenau, também participou das disputas. Ele e Raíssa foram os únicos brasileiros classificados para a etapa latino-americana. O SENAI, além de atuar como um dos centros de formação e de suporte da Cisco, também treina instrutores. A Netriders é dividida em três etapas: na primeira, se classificam os 5 melhores alunos de cada Academia Cisco; na segunda fase, os 20 melhores colocados entre todas as academias disputam a etapa final. A competição é composta por prova teórica e prova prática conduzida por colaboradores da Cisco do Brasil, Costa Rica e Estados...
Leia MaisRD Summit 2015 debate marketing digital e vendas em Florianópolis
São esperados 3 mil participantes, cerca de 80 palestras, keynotes internacionais, e 60 expositores em uma estrutura de 10 mil m² Está lançada oficialmente a terceira edição do RD Summit, que já se consolidou no calendário nacional como o mais completo evento de marketing digital e vendas do Brasil. As inscrições com código promocional podem ser feitas neste site. Realizado anualmente em Florianópolis pela Resultados Digitais, especializada em plataforma de automação de marketing e gestão de marketing digital, o evento, deverá dobrar de tamanho este ano e reunir, nos dias 29 e 30 de outubro, cerca de 3 mil participantes de todo Brasil, e alguns dos mais renomados especialistas internacionais em Marketing e Vendas. O objetivo é compartilhar conhecimento amplo e aprofundado sobre Marketing Digital e Vendas e apresentar cases de sucesso de quem pratica marketing digital no dia-a-dia. Durante os dois dias de evento, serão mais de 80 palestras apresentadas por referências nacionais e keynotes internacionais, trilhas paralelas segmentadas por níveis e tipos de negócio e networking entre profissionais de diversos segmentos, sobretudo das áreas de marketing e tecnologia. Em 2014 recebemos um público altamente qualificado, 61% dos participantes eram decision makers (CEOS, founders, diretores e gestores) e 2015 será ainda melhor. Mantemos a qualidade do conteúdo das palestras e o alto nível de experiência e conhecimento dos palestrantes. Ampliamos e aprofundamos os temas. A agenda vem mais rica de assuntos relevantes para as áreas de Marketing e Vendas. Nosso objetivo com isso é promover a troca de experiência e aprendizado e fazer com que as pessoas aproveitem ao máximo o networking durante o evento. Eric Santos, CEO da Resultados Digitais O RD Summit ainda terá uma feira de negócios que contará com a presença de 60 expositores apresentando seus produtos e serviços aos mais de 3 mil participantes. Essa será uma oportunidade única de conhecer o que há de mais recente no mercado digital, fazer networking e gerar negócios. Ainda está previsto o Food Truck Experience, uma feira gastronômica com mais de 20 estabelecimentos participantes e outras atrações culturais. O ingresso pode ser adquirido no site do evento. As inscrições do primeiro lote já estão abertas a um custo individual de R$ 500,00 até o dia 12 de agosto (R$ 450 com código promocional). O passaporte inclui o acesso a todas as palestras, à feira de negócios, coffee break e happy hour. Inscrições em grupo possuem descontos especiais. No último lote, as inscrições irão chegar ao valor de R$ 1.000,00. Sobre a Resultados Digitais A Resultados Digitais é líder no Brasil em software para Automação de Marketing e Gestão de Marketing Digital. A empresa oferece uma plataforma completa para empresas de todos os portes: o RD Station. Esse software permite gerenciar, em uma única ferramenta, ações para atrair visitantes qualificados e convertê-los em leads e clientes, fazer relacionamento e monitoramento em diferentes canais e mídias sociais, além de permitir a análise de resultados e otimização do funil de vendas para garantir um retorno sobre investimento cada vez maior. Por meio de uma metodologia didática de implementação de marketing digital, já testada e refinada nos seus mais de 2 mil clientes, a RD ajuda as empresas a criarem um sistema escalável de aquisição de clientes. Tudo isso aliado a uma extensa rede de parceiros: a empresa mantém um...
Leia MaisRede de investidores anjo terá atuação em Santa Catarina
Associação sediará núcleo catarinense da Anjos do Brasil, organização voltada para o empreendedorismo inovador A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) assumiu uma iniciativa para impulsionar o desenvolvimento de startups e empresas nascentes no Estado. Nesta terça-feira, 4 de agosto, a entidade lançou durante almoço das Verticais de Negócio a Rede de Investidores Anjo SC (RIA), que concede a Santa Catarina a oportunidade de sediar um núcleo da organização sem fins lucrativos Anjos do Brasil. A organização fomenta o investimento anjo para o empreendedorismo de inovação em 9 polos regionais pelo país. São 80 mil empreendedores e investidores cadastrados e cerca de 2,1 mil projetos submetidos no Brasil. Mais de 100 já receberam investimento. A RIA tem o objetivo de atrair e conectar investidores anjo de Santa Catarina e aproximá-los de empreendedores que buscam apoio para seus projetos de base tecnológica. Com mais de 750 empresas de tecnologia associadas, a ACATE terá o papel de fomentar o relacionamento na rede de investimentos no Estado. Já o know how da Anjos do Brasil servirá para disseminar informações aos investidores, como legislação e modelos de contratos em investimento anjo, além de orientar e avaliar startups para torná-las aptas a receber aportes futuros. A iniciativa em Santa Catarina tem a liderança da diretoria da ACATE, que contou nesta constituição com o apoio de Marcelo Amorim, um dos fundadores da Anjos do Brasil e investidor com atuação no Estado. A ACATE terá como apoiador na condução dos trabalhos da RIA o investidor Marcelo Cazado, da Floripa Angels. As atividades da RIA envolverão encontros como workshops para investidores e empreendedores, seleção de startups aptas à captação de investimentos e rodadas de apresentação de negócios, entre outras modalidades de networking. A conexão desses públicos será viabilizada por uma plataforma on line já utilizada nacionalmente que reúne informações sobre investidores e projetos. A plataforma permite que empreendedores cadastrem seus projetos com todas as informações básicas necessárias e vídeo de apresentação. Atuação em rede deve qualificar investimentos O presidente da ACATE, Guilherme Bernard, explica que a rede será iniciada com 30 potenciais investidores, mas acredita que a atraia em pouco tempo em torno de 60 participantes. Acreditamos que o movimento dará assertividade aos investimentos. Vemos várias pessoas que hoje querem investir no setor de tecnologia e muitas vezes acabam fazendo isso de forma individual, em um negócio que não é de sua expertise. A ideia da Rede de Investidores Anjo é ter pessoas com conhecimentos distintos para, não apenas dividir os riscos, mas agregar conhecimento aos negócios. Guilherme Bernard, presidente da...
Leia MaisCatarinenses disputam olimpíada mundial de educação profissional
Cinco estudantes do SENAI/SC, entidade da FIESC, participam de 11 a 16 de agosto do maior torneio de educação profissional do mundo, o WorldSkills. Eles integram delegação brasileira, a maior que já disputou a competição, e terão de provar que são os melhores em suas profissões. O evento reunirá 1,2 mil competidores de 62 países no Anhembi Parque, em São Paulo. De São Bento do Sul, participam os jovens Eduardo Kruczkievicz (tornearia a CNC) e Alef Scholze (fresagem a CNC); Rodrigo Campos, de Palhoça, disputa as provas na ocupação manutenção de aeronaves; de Blumenau, participam os estudantes Rafael Oening (administração de sistemas de rede) e Jonatas Walter (sistema drywall e gesso) – cujas provas de classificação para o mundial foram as últimas realizadas. Além dos cinco estudantes do SENAI/SC, a equipe brasileira é formada por outros 45 alunos das escolas do SENAI de todo o País, e seis do SENAC, entre eles, a catarinense Milena Berkembrock. Essa é a maior delegação já reunida pelo País para a competição internacional. A seleção dos brasileiros para a competição mundial começa nas escolas de formação profissional. Os melhores alunos são convidados a participar da etapa estadual da Olimpíada do Conhecimento. Os vencedores competem na etapa nacional do torneio de profissões e os mais bem colocados participam das seletivas para o mundial. Ficam com a vaga aqueles que alcançam índices internacionais de qualidade técnica ao executar as tarefas do dia a dia do trabalho em suas ocupações, o que comprova que estão entre os melhores profissionais do mundo e prontos para levar o Brasil ao pódio na...
Leia MaisStartups: efeitos jurídicos do uso do software para integralizar o capital social
por João Paulo de Melo Filippin No ato da assinatura de um contrato social destinado a criar uma sociedade empresarial, os sócios subscrevem um determinado número de quotas sociais, e a partir desse compromisso assumem o dever de integralizá-las. Em outras palavras, eles devem entregar à empresa a sua contribuição material (dinheiro, veículo etc.) ou imaterial (marca, uma patente etc). Em Startups, não raras vezes, esta contribuição à empresa se opera, de um lado, pela ?entrega?? do software por parte do jovem empreendedor e, de outro, pelo aporte de valores em espécie por um investidor, seja ele pessoa física ou jurídica. Esta conhecida união entre o conhecimento técnico e o capital financeiro resulta em aspectos jurídicos societários e fiscais de grande importância, e que devem muito bem ser avaliados antes de fechar qualquer negócio. Atualmente já não pairam dúvidas quanto à possibilidade de utilizar o software para integralizar as quotas sociais numa empresa, haja vista que é considerado como um bem imaterial dotado de valor econômico (Pronunciamento Técnico CFC n.º 04). Tal operação, aliás, não exige que o software tenha prévio registro em qualquer órgão governamental, pois a lei n.º 9.609/98 dispensa esta formalidade. Basta apenas que no contrato social o software esteja plenamente individualizado e que o sócio seja o titular dos seus direitos de propriedade. No entanto, por prudência e segurança jurídica, é importante que se faça o registro do software no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Desta forma evita-se, em boa parte, a possibilidade de futuras dúvidas e discussões a respeito da sua titularidade, da sua individualização e até mesmo da sua originalidade (não se tratar de cópia de um software já existente). Um aspecto delicado desta forma de integralização no capital social da empresa diz respeito à avaliação que se fará do software. Em sociedade limitada, por exemplo, os sócios podem estimar conjuntamente qual o valor do software no capital da empresa, sem necessidade de explicitar os critérios utilizados. ? muito usual o empreendedor valorar o software na proporção do capital aportado pelo investidor, de modo a permanecer como o sócio majoritário da empresa. Segue um exemplo para melhor compreensão: na empresa A, o sócio investidor aportou o valor de R$ 1 milhão para ser titular de 40% das quotas. Em contrapartida, o empreendedor integralizará o seu software na empresa estimando que o mesmo valha o equivalente a R$ 1,5 milhão para, assim, manter-se dono de 60% das quotas. Operações como esta resultam em duas grandes consequências para o empreendedor, quais sejam: (i) todos os sócios serão solidariamente responsáveis pelo valor atribuído ao software. Ou seja, se a empresa não prosperar e vier a encerrar as suas atividades, os seus credores poderão se insurgir diretamente contra os sócios, caso se verifique que o valor do software aportado estava completamente dissociado da realidade; (ii) ao jovem empreendedor criador do software poderá sobrevir um débito de imposto de renda. No caso do exemplo acima, o titular do software, agora dono de 60% das quotas da empresa A, terá que pagar o equivalente a R$ 225.000,00 (duzentos e vinte e cinco mil reais) de imposto de renda, caso o software não estivesse registrado na sua declaração anual anterior, conforme disposto na Lei n.º 9.249/95. E isso porque teve o chamado ganho de capital, pois era titular de...
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