ACATE inaugura Centro de Inovação em Florianópolis
Evento também trouxe a palestra de Dennis Tsu, diretor executivo do SRI International A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) abriu oficialmente as portas de sua nova sede nesta segunda-feira, 16 de março. O Centro de Inovação ACATE (CIA) – Primavera abriga também o MIDI Tecnológico com as incubadas residentes, o Instituto Internacional de Inovação – i3 e mais de 30 empresas do setor. O evento de inauguração contou com a palestra do diretor executivo do SRI International, Dennis Tsu, que destacou a importância dos centros de inovação para o Estado. Segundo o executivo do Vale do Silício, para um ecossistema de inovação bem-sucedido e autossustentável é preciso pensar em aspectos como investimentos de venture capital, infraestrutura e incentivo aos jovens que estão nas universidades. O estímulo aos negócios colaborativos foi um dos aspectos mais valorizados na estrutura do Centro de Inovação ACATE (CIA) – Primavera. O galpão de dois andares conta com um amplo lounge e uma arquibancada que serve como ponto de encontro. A recepção é compartilhada e 20 áreas para reuniões se espalham pelo complexo, com auditório e 32 salas para locação para empresas associadas, das quais 90% já estão negociadas. Também são destaques a infraestrutura de TI de alto padrão, os serviços pay per use e o espaço para o bicicletário. ?Nosso setor já é uma referência nacional e internacional. Acreditamos que este centro, além de um espaço físico, será um catalisador de iniciativas inovadoras para nossa região?? Guilherme Bernard, presidente da ACATE Participaram da abertura da nova sede da Associação autoridades como Carlos Chiodini, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Everton Gubert, vice-presidente da ACATE, Rui Luiz Gonçalves, presidente da Rede Catarinense de Inovação (Recepeti) e os investidores do CIA ACATE Valério Gomes e Marcelo Gomes. ...
Leia MaisNeoprospecta: tecnologia inédita para análise de bactérias
Startup sediada no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC), foca nos setores de saúde e alimentação para reduzir casos de infecção Uma tecnologia inovadora capaz de realizar diagnóstico microbiológico em larga escala. A solução foi desenvolvida pela Neoprospecta, startup que é resultado do trabalho dos pesquisadores Marcos Oliveira de Carvalho e Luiz Felipe de Oliveira durante seus respectivos doutorados em Genética e Biologia Molecular, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sediada no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC), a empresa recebeu em 2014 um aporte de R$ 4 milhões do fundo Cventures Primus, para investimentos em infraestrutura, área comercial, pesquisa e desenvolvimento. A solução permite que instituições de saúde (hospitais, clínicas, postos de saúde) façam um mapeamento completo de possíveis focos de infecção, com detalhes de cada bactéria encontrada e um resultado entregue em tempo recorde. A tecnologia também pode ser aplicada na indústria alimentícia, em frigoríficos, nas estações de tratamento de água e outras áreas. No Brasil, segundo dados da Associação Nacional de Biossegurança (CNB), pelo menos 100 mil pessoas morrem ao ano devido a infecções hospitalares – um problema que poderia ser reduzido drasticamente com simples ações de higiene básica, como lavar as mãos. Além da inovação tecnológica, outro grande diferencial é a escalabilidade: de uma só vez é possível fazer a análise de 512 amostras (em breve, poderá analisar até 1024), e cada amostra pode identificar dezenas de milhares de espécies de microrganismos. No método tradicional, com a utilização de uma placa de petri, as espécies são identificadas uma a uma, o que demandaria uma grande quantidade de placas e de tempo para chegar ao mesmo resultado. Até o momento não existia uma solução para realizar as análises microbiológicas em ambientes de forma eficiente, lacuna que agora é suprida pela tecnologia que desenvolvemos Marcos Oliveira de Carvalho, diretor-presidente da Neoprospecta. Um dos trabalhos referência da empresa foi o controle dos focos de contaminação da superbactéria KPC no Hospital Municipal São José (HMSP), em Joinville (SC). Neste caso, a Neoprospecta aplicou o diagnóstico microbiológico digital de precisão em diversas áreas do ambiente hospitalar e em culturas isoladas no laboratório da instituição. Foram feitos sensíveis testes da impressão digital contida no DNA das bactérias presentes no ambiente e também nas bactérias isoladas nos pacientes, para compreender como ocorreu a contaminação dentro do Hospital....
Leia MaisBRDE Inova: Setor de TI lidera em SC
Em 2014, 58% das operações foram destinadas a empresas de tecnologia O setor de Tecnologia da Informação em Santa Catarina é o responsável por mais da metade dos projetos contratados para o programa BRDE Inova, gerido pelo Banco Regional de Desnevolvimento do Extremo Sul. Em 2014, foram contratados R$ 86 milhões em recursos, sendo que 58% das operações foram destinadas a programas de TI. Em valores absolutos, o volume de recursos para empresas do setor chegou a 31% do total captado (cerca de R$ 26,6 milhões). Os financiamentos foram para 36 projetos em diversas modalidades ou linhas de créditos. Segundo informativo divulgado pelo BRDE, os órgãos repassadores de recursos FINEP e BNDES e as entidades conveniadas tiveram um papel fundamental na divulgação e no encaminhamento de projetos de inovação ao BRDE Inova ? programa que permite financiamentos de longo prazo para empresas e projetos inovadores com juros, condições e tarifas diferenciados. Também no ano passado foi apresentada aos empreendedores da área de TI em Florianópolis a linha MPME Inovadora, que disponibiliza R$ 300 milhões com juros subsidiados, taxa de 4% ao ano em até 10 anos para pagar e com carência de até 48 meses. Em consequência da mobilização feita pelas entidades ABES, ACATE, BNDES e BRDE, oito das nove primeiras operações de financiamento à inovação aprovadas em todo o País pelo BNDES na linha MPME Inovadora foram operações do BRDE em SC. Foram, no total, R$ 35 milhões destinados a empreendedores...
Leia Mais10 lições de Josep Piqué sobre a cultura da inovação
O engenheiro de telecomunicações Josep Miquel Piqué é um dos expoentes na disseminação da cultura da inovação na Espanha. Presidente da Rede de Parques Científicos e Tecnológicos da Calalunha (XPCAT), Piqué esteve no Brasil em janeiro deste ano, quando firmou convênio entre a XPCAT e a Rede Catarinense de Inovação (Recepeti). A instituição de Santa Catarina é a responsável pelo estudo e a proposição de um modelo de governança para os centros de inovação que estão sendo implantados no Estado desde 2014, a partir da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). O intercâmbio com o modelo espanhol ajudará a mover empresas e pesquisadores nos dois países. Após o workshop ministrado aos catarinenses o discípulo de Henry Etzkowitz, um dos fundadores da tríplice hélice – gestão conjunta da economia do conhecimento por empresas, universidades e governo ? Piqué listou requisitos para nutrir uma cultura voltada para a inovação e capaz de mudar a matriz econômica de uma região em qualquer lugar do mundo. Confira as lições do espanhol. A inovação só se produz quando há uma execução e a cidade é a plataforma de inovação. O mercado local é determinante no desenvolvimento de inovação. Os centros de inovação têm que ser capazes de conectar ciência, tecnologia e empresas Josep Miquel Piqué 1 Boas ideias devem ser globais O mercado local é determinante para o processo de inovação. Basta entender que hoje as grandes corporações procuram inovação em todos os lugares do mundo. E a ideia que deve prevalecer é a da inovação aberta, que integra grandes e pequenas empresas. Esta conexão é que forma uma ecologia da inovação. Por isso uma rede é tão importante para a pesquisa e para a própria inovação. As universidades já são globais. A ciência é global. Quando pesquisadores produzem pesquisas e criam conhecimento, eles apresentam artigos em publicações internacionais, interagem com diferentes grupos e criam este cenário propício para a troca. As empresas precisam se adaptar a essa realidade também. 2 Internacionalização das relações Um território se prepara bem para inovar quando retém o talento, quando cria novas gerações orientadas como cidadãos globais e para o empreendedorismo. Abre espaço à cultura inovadora quando atrai os jovens e cria condições, por exemplo, para que estrangeiros que estudam nas universidades locais queiram permanecer ali, viver, trabalhar naquele território. 3 Educação para o empreendedorismo Os estudantes precisam ter experiências práticas de empreendedorismo ou vivência sobre as empresas desde a escola, o Ensino Médio, a Universidade. A cultura da inovação influencia os perfis profissionais. A melhor forma para que as crianças tenham vocação global, tecnológica, científica e empreendedora, é que experimentem dentro da educação este processo. No caso de Barcelona, por exemplo, proporcionamos uma competição de robótica para crianças desenharem protótipos e desenvolverem produtos tecnológicos. Elas se desafiam, desenvolvem sua vocação, mas começam experimentando a investigação. A forma de aprender é realmente fazendo. 4 Internacionalização das empresas Para as empresas partirem para a internacionalização, a primeira reflexão tem de ser interna. Como eu posso agregar valor às minhas capacidades para o mundo? ? preciso um diagnóstico sobre que setor econômico eu ocupo, com quem estou competindo e com que mercados posso me conectar para vender produtos e serviços. O Brasil é um país muito grande, então ele precisa passar primeiro por um processo de crescimento a...
Leia MaisPrograma SAP Expoentes beneficia startup PariPassu
De olho na expansão do mercado, a PariPassu, startup com sede em Florianópolis, passa a utilizar a solução SAP Business One para automatizar os processos administrativos e contábeis. O software foi implantado no início de novembro pela empresa parceira da SAP, Easyone. A PariPassu desenvolve aplicativos para o fomento da cadeia de abastecimento de alimentos e é a quarta empresa do programa SAP Expoentes, de fomento ao empreendedorismo, a receber a tecnologia da SAP sem nenhum custo. De acordo com André Donadel, diretor de operações da PariPassu, o principal objetivo da empresa com a utilização da tecnologia da SAP é aprimorar os controles dos processos, feitos até então por meio de planilhas, o que dificultava a análise das informações. A startup foi criada em 2005 para oferecer soluções de rastreabilidade de alimentos às diferentes áreas do setor produtivo, de distribuição e do varejo brasileiro de alimentos perecíveis, atendendo aspectos regulatórios relacionados à segurança do alimento e saúde pública. Empresas com projeção de alto crescimento como a PariPassu oferecem produtos que resolvem um problema relevante, ao mesmo tempo que geram receita e empregos. São estes os negócios capazes de transformar um país e que buscamos para fazer parte do programa de empreendedorismo da SAP e Endeavor Enio Borges, gestor de contas do programa SAP Expoentes na Endeavor Brasil. Lançado em novembro de 2012, o programa SAP Expoentes tem o objetivo de colaborar com o crescimento sustentável de empresas que geram impacto social positivo em mercados emergentes. Em fevereiro de 2014, a SAP anunciou as cinco primeiras empresas do Brasil selecionadas para receber os benefícios que o programa oferece, como doação de software, investimento de capital e serviços de mentoria e aconselhamento....
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