Podcycle: projeto de carro elétrico catarinense avança no Catarse
A campanha da startup catarinense que fomenta o projeto PodCycle ? carro elétrico com sistema de compartilhamento -, ganhou a simpatia do público no Catarse. Em apenas sete dias, a campanha que busca transformar a mobilidade urbana brasileira atingiu cerca de R$ 23 mil, o equivalente a 30% da meta. Na avaliação dos idealizadores do projeto, é uma das campanhas de financiamento em ciência e tecnologia mais rápidas da plataforma. O objetivo da campanha é levantar recursos para a finalização da construção do veículo, que já está em andamento na Pedra Branca, em Palhoça (SC), e a realização de um tour com a primeira unidade construída pelas principais cidades brasileiras. Desta forma, os apoiadores poderão conhecer e, inclusive, dirigir o veículo. Interessados em apoiar a ideia devem acessar o site do projeto (catarse.me/evpodcycle) e escolher um valor dentre as opções disponíveis. Cada cota, que varia de R$ 15 a R$ 900, tem uma recompensa – que vai desde a gravação a laser do nome do apoiador no chassi do automóvel a uma miniatura 3D do veículo, acompanhado de uma carta de agradecimento assinado a mão pelos membros da equipe responsável pelo projeto. O projeto foi concebido depois de anos de trabalho na e3, uma das equipes de competição do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ganhou força após a participação de alguns de seus idealizadores no I Fórum de Mobilidade Elétrica Brasil-Ingolstadt realizada em Joinville, em 2013, e foi se consolidando nos últimos anos. O PodCycle foi vencedor do Desafio Sebrae-SC de Plano de Negócios de 2012, recebeu, em 2014, o Prêmio Sinapse da Inovação promovido pelo Estado de Santa Catarina, Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Sebrae-SC, com realização pela Fundação CERTI. Atualmente, a equipe envolvida no projeto é diversa e internacional, formada por cerca de 20 integrantes – entre eles designers, artistas 3D, especialistas em impressão 3D, engenheiros, cientistas da computação, empreendedores visionários e jornalistas. A campanha segue no ar até 22 de novembro....
Leia MaisPIP: aplicativo ganha versão para iOS
O Pip, rede social de receitas, acaba de lançar no mercado o aplicativo para iOS, que está disponível para download gratuitamente. A versão para Android foi lançada há pouco mais de três meses e permite, assim como a versão para o sistema operacional da Apple, deixar as informações disponíveis quando o usuário também estiver off-line. O Pip já conta com mais de 100 mil usuários em todo o mundo, sendo que 85% são brasileiros, que veem na ferramenta a possibilidade de acessar receitas a qualquer hora e em qualquer lugar. A funcionalidade e facilidade com que o usuário guarda, pesquisa e posta receitas é considerada pela empresa a fórmula de sucesso do Pip. O objetivo, segundo Guido Jackson, diretor executivo da empresa, é dar uma ferramenta prática para aqueles que adoram postar receitas, permitindo que além das fotos possam mostrar também a preparação do prato. ...
Leia MaisWTC Joinville: líderes debatem transformações da TI na indústria
Presidente da Cisco no Brasil apresenta a empresários de SC e PR oportunidades da Internet das Coisas Uma grande empresa hoje deve ser, antes de tudo, uma empresa de tecnologia que atua em um nicho específico. O recado é do presidente da Cisco Systems no Brasil, Rodrigo Dienstmann, um dos convidados da 8a. reunião do Conselho Consultivo do WTC Joinville, que reuniu cerca de 50 empresários e CEOs de empresas de Santa Catarina e do Paraná, no dia 29 de setembro, em Joinville. Alguns dos fenômenos da economia contemporânea – como o Uber, que tem engolido o tradicional serviço de táxi – tendem a crescer exponencialmente a partir de uma série de tecnologias, especialmente, com aparelhos e máquinas conectadas: a Internet de Todas as Coisas. De acordo com a Cisco, 50 bilhões de dispositivos estarão conectados pelo planeta até o ano de 2020. Na avaliação de Diego Brites Ramos, diretor geral da Teltec Solutions, empresa de Florianópolis parceira da Cisco e patrocinadora do evento em Joinville, o cenário já vem forçando as empresas a se transformarem digitalmente. E se fábricas, empresas e trabalhadores estão conectados, há um horizonte para o aumento de produtividade. A maior oportunidade está nos setores de manufatura, finanças e healthcare. O valor da internet das coisas vem da conectividade de informação, processos e aparelhos. Esta tecnologia multiplica exponencialmente o volume de informações circulando. E isso vai explodir, pois hoje apenas 1% das coisas estão efetivamente conectadas Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco Systems Brasil. Segundo Dienstmann, a Internet das Coisas pode otimizar nos próximos anos um volume de US$ 14,4 trilhões em receita e lucratividade para as empresas, sendo: US$ 2,5 trilhões em utilização/racionalização dos ativos das empresas; US$ 2,5 trilhões em produtividade do trabalhador; US$ 2,7 trilhões em logística/supply chain; US$ 3 trilhões em inovação e outros US$ 3,7 trilhões em UX (experiência do usuário). O debate incluiu também como o desenvolvimento de arquiteturas de sistemas podem dar suporte à internet das coisas, com palestras de Mauricio Afonso, diretor da Rockwell Automation (também parceira da Cisco no segmento de architeture IT) e de Marcos Casado, diretor de TI da Embraco, multinacional brasileira que obteve uma economia de R$ 1,8 milhão a partir da implantação de ferramentas tecnológicas nas operações da...
Leia MaisSinal ?amarelo?? para empresas que coletam dados dos usuários de internet
Por João Paulo de Melo Filippin* No atual estágio da evolução do mundo digital, é inegável que a informação é um bem intangível de extrema valia, capaz de fazer multiplicar resultados econômicos e financeiros de qualquer empresa ou profissional que souber como bem utilizá-la. Ao nosso redor não faltam exemplos de que com estrutura, organização e inteligência na utilização de banco de dados conseguem-se resultados excelentes nos negócios. A navegação numa loja virtual, a opinião numa rede social, ou mesmo a data de aniversário evidenciam informações importantíssimas a respeito dos desejos e das necessidades dos usuários. E é de importância ímpar para o e-commerce, para o fornecedor de plataforma ou para o stakeholder encarregado da assessoria de marketing, ou ainda para aplicativos que dependam da coleta de dados dos usuários. Ocorre que a captação de dados pessoais dos usuários da internet é ainda um assunto sensível e complexo, juridicamente analisado. Isso porque não se tem bem definido nos detalhes o modo e os limites para realização desta ação invasiva à esfera pessoal de determinada pessoa. O Marco Civil da Internet já trouxe limitação à coleta de informações de dados pessoais dos usuários, pois, ainda que de forma genérica, assegurou a necessidade de consentimento do usuário a respeito da utilização dos seus dados pessoais. Mas o governo brasileiro quer ir além, pretende criar uma lei específica para o assunto. A proposta inicial desta lei contém algumas disposições que, se não forem modificadas, por certo causarão drástico prejuízo, primeiro, aos lojistas atuantes no e-commerce e, segundo, às empresas de tecnologia fornecedoras de soluções para o comércio eletrônico. A primeira observação diz respeito ao (i) conceito do que seriam considerados dados pessoais. Pois de acordo com a proposta do governo, seria considerada pessoal toda a informação relacionada a uma pessoa identificada ou identificável, inclusive dados localizadores e o IP de uma máquina. A segunda ressalva refere-se à forma do (ii) consentimento do usuário para a coleta e tratamento dos seus dados. Segundo a proposta de lei, este consentimento deverá ser livre, expresso e específico. ? um ato extremo exigir que a utilização e a coleta de todo e qualquer dado do usuário (do nome completo à análise do seu comportamento público na internet) dependa de autorização expressa, específica e escrita. Pode-se chegar a uma situação de completa inviabilidade de algumas soluções tecnológicas, em especial aquelas que se baseiam em inteligência artificial para relacionar produtos versus comportamento/interesse do usuário. A BSA/The Software Alliance tem se manifestado radicalmente contra. Afirmou em relatório enviado ao Ministério da Justiça do Brasil que ?no mundo de hoje, uma grande quantidade de informações é criada através das interações com aparelhos conectados à internet e o consentimento expresso não é apropriado em todos os casos??. E conclui ainda que o Brasil pode não se beneficiar dos avanços da tecnologia baseada em processamento de dados. Um sinal amarelo se acendeu para muitas empresas de tecnologia que trabalham com coleta e tratamento de dados de usuários da internet. Pois se a lei de proteção de dados for aprovada da forma inicialmente sugerida pelo governo, muitas empresas haverão de readequar o seu modo de atuação, modificar o seu core business ou, em última análise, concluir pela inviabilidade do próprio negócio. Mais do que nunca, a forte presença das entidades representativas do setor se...
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