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Preciso de grana para a minha startup. E agora?
set21

Preciso de grana para a minha startup. E agora?

Por Piero Contezini*  Há alguns anos, poucos sabiam o que significava o termo startup e como essas empresas podem revolucionar o mercado, dependendo do tipo de startup criada. Agora, elas estão constantemente na mídia, em notícias relacionadas à geração de empregos, crescimento exponencial, fusões e investimentos. Recentemente, o Mercado Livre adquiriu a startup catarinense Axado, empresa de gestão de fretes e soluções para e-commerce, pelo valor de R$ 26 milhões. Antes disso, a mesma startup já tinha recebido investimento de R$ 1,2 milhão, do fundo gerido pela FIR Capital BZplan. Esses aportes e vendas talvez sejam os maiores sonhos de boa parte dos empreendedores brasileiros. Mas, tornar-se uma nova Axado, Nubank, GuiaBolso, não é uma tarefa fácil. Requer mais do que esforço coletivo, em um cenário ainda desfavorável economicamente. No entanto, ainda é possível. Uma pesquisa da KPMG e da ABVCAP concluiu que a indústria de private equity e venture capital cresce ainda de forma consistente no país, com um aumento no volume de investimento de cerca de 40% em 2015, em relação a 2014. A questão está em entender a situação do mercado, o que ele busca e a melhor maneira de se diferenciar dos concorrentes. O investidor de hoje, seja ele de fundo de venture capital ou um investidor-anjo, procura negócios de baixo risco e de crescimento exponencial, ou seja, mais do que 10% ao mês. Muitas vezes, o que falta para a startup conseguir o tão desejado investimento é conhecer o investidor. Afinal, o que ele busca? Primeiro, esqueça os unicórnios, aquelas empresas que poderiam rapidamente valer mais de R$ 1 bilhão, mesmo sem dar retorno financeiro algum. O investidor de hoje, seja ele um representante de fundo de venture capital ou um investidor-anjo, procura, especialmente, negócios de baixo risco e de crescimento exponencial, ou seja, mais do que 10% ao mês. O seu negócio é capaz de conseguir essa escalabilidade? Então, podemos falar de três pontos cruciais para uma boa negociação financeira entre startups e investidores: 1. Métricas favoráveis Isso parece um pouco óbvio para alguns empreendedores, mas ainda assim não é muito comum entre as novas startups. Mais do que controlar os números, o custo de aquisição de cliente deve ser no máximo 25% do life time value (LTV), ou seja, o retorno financeiro dele para a empresa. Outro dado importante é a taxa de desistência, que deve ser abaixo de 5% ao mês. Se você ainda não chegou nesse número, é bom dar uma atenção maior para o feedback dos clientes e o product market fit (PMF) antes de buscar investimento. 2. Pitch deck objetivo Outra coisa que pode parecer simples, mas que nem sempre é bem feita: o pitch deck. O deck deve ter informações precisas do seu negócio. Isso é extremamente importante para uma boa negociação. Hoje, temos uma rede muito grande de cooperação entre os empreendedores. Assim, fica fácil conseguir uma apresentação de outro empresário que tenha sido investido pelo fundo que você deseja. Por mais competitivo que seja o mercado, essa ajuda sempre é bem-vinda. 3. Pitch Além do pitch deck, outro fator essencial é o pitch do empreendedor. Treine, treine muito. Não deixe dúvidas na sua apresentação e nem prolongue a fala. O pitch não deve superar os trinta minutos e deve ter, no máximo 15 slides. Pense que...

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A crise chegou à TI?
set01

A crise chegou à TI?

O setor de tecnologia não deve passar imune à recessão econômica do país. A pesquisa trimestral ?Mercado Brasileiro de TIC?? realizada pela Advance Consulting em julho mostrou que a confiança dos empresários de TI mudou radicalmente desde a sondagem anterior, realizada em abril, devido a um segundo semestre considerado ?desastroso?? em vendas – o pior desde 1999, ano da maxidesvalorização do Real. Na avaliação dos entrevistados, o setor de tecnologia deve crescer apenas 3,1% em 2016 – há três meses, a expectativa era de um crescimento de 5,2%. Ainda assim, a perspectiva é muito superior em comparação ao resultado do PIB, que teve queda de 3,8% no segundo trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado. Porém, a consultoria avalia que o cenário é de cautela, já que o investimento em marketing e vendas deve cair neste ano e que mais empresas (34%) afirmaram que vão reduzir o quadro de colaboradores – apenas 24% disseram que pretendem contratar em 2016. Do total de empresas que participaram da pesquisa, 35% têm como atividade principal desenvolvimento de software, 25% representam integradores ou revendas de TI, 17% são consultorias e 14% são empresas relacionadas a cloud.   Cloud puxa os resultados do setor Nem todas as empresas de TI foram impactadas da mesma forma. Entre as que mais sofrem neste cenário econômico estão as revendas de infraestrutura, distribuidores e integradores de tecnologia. Já as consultorias e as empresas com foco em produtos e serviços em nuvem são as que estão sofrendo menos impacto – e devem crescer em média 10% no ano. Em função deste desempenho, a tendência é que cada vez mais as empresas que atuam com cloud computing (a chamada new school) ocupem espaços das companhias mais tradicionais, que ainda não oferecem soluções em nuvem. O gráfico abaixo mostra que esta tecnologia é a que mais se desenvolve no setor, seguida por serviços mobile e marketing digital: A saída: marketing mais matemático Em tempos de crise, o dinheiro muda de mãos. As companhias mais preparadas e inovadoras (new school), que usam corretamente as ferramentas de marketing e vendas e tem capacidade de adaptação, se aproveitam do cenário e crescem. Na avaliação da consultoria, a saída para vencer o cenário de crise que se mantém no país – e está começando a afetar mais diretamente as empresas de TI – é investir no ?marketing matemático??, ou seja, orientado a vendas e métricas, com ações direcionadas para cada uma das etapas do...

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Fusão cria empresa líder em ERPs para cadeia da saúde
ago22

Fusão cria empresa líder em ERPs para cadeia da saúde

O mercado de softwares de gestão para a cadeia de fornecimento da área da Saúde ganha um novo player: a Visto Sistemas, resultado da fusão da catarinense Callisto e da paulista VM System. A companhia nasce líder deste mercado, com uma carteira de 600 clientes, faturamento estimado em R$ 15 milhões para este ano e 130 colaboradores nas unidades de Florianópolis (SC) e Campinas (SP). Nos sistemas em que as duas empresas já ofertam para o mercado foram registrados, acompanhados e rastreados, somente no ano passado, cerca de 100 milhões de materiais ? instrumentos, materiais cirúrgicos, peças e equipamentos utilizados por clínicas, hospitais e estabelecimentos de saúde. A estimativa é que pelo menos 3 milhões de cirurgias tenham sido acompanhadas pelos sistemas das empresas. A Visto Sistemas atua na oferta de softwares de gestão empresarial (ERPs) para a cadeia de empresas que fornecem para a área de Saúde. São distribuidores, fabricantes, importadores e prestadores de serviços que, além de demandarem sistemas para gestão do seus negócios, precisam de uma solução que atenda especificidades e legislações do segmento, determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São obrigações que exigem o cadastro de informações sobre armazenamento de produtos, rastreabilidade, logística, entre outros. Atualmente estima-se que 70% deste mercado utilize ERPs genéricos que, no geral, não atendem às exigências regulatórias previstas ? destes, apenas uma pequena parcela, em geral grandes empresas, possuem tempo e capacidade financeira para investir nas customizações necessárias. “Pretendemos consolidar o mercado de softwares de gestão para a cadeia de fornecimento da Saúde e expandir nossa atuação justamente neste universo de clientes que não utiliza soluções específicas que suportem a gestão e proporcionem segurança no atendimento da legislação” Daniel Leipnitz, diretor Corporativo e de Relações Humanas da Visto Sistemas A expansão da nova companhia se dará, segundo o diretor de Marketing, Relacionamento e Canais, Paulo Velasco, pela união dos esforços comerciais das duas empresas, o lançamento de uma nova geração de sistemas a partir de 2017 orientados à computação na nuvem e à disseminação de aplicativos móveis, além do esforço de educar o mercado da importância do uso de sistemas especializados. Soluções para apoiar prestadores de serviço desta cadeia de fornecimento e novos sistemas para levar informações e permitir a rastreabilidade de itens dentro dos centros cirúrgicos também está no planejamento da Visto para os próximos meses. A Visto Sistemas passa a contar com um comitê gestor composto por quatro diretorias executivas, ocupadas pelos sócios das empresas anteriores ? a Callisto, fundada em 1996 na capital catarinense; e VM System, criada em 1990 em Campinas (SP). Daniel Leipnitz está à frente da diretoria Corporativa e de Relações Humanas, tendo seu ex-sócio na Callisto, Wagner Kestering, como diretor de Produto e Desenvolvimento. Paulo Henrique Fuscaldo Velasco assume a diretoria de Marketing, Relacionamento e Canais. Manoel Benone Alves da Silva comanda a diretoria de Operações e Sucesso de Cliente. Segundo os diretores, este modelo proporciona integração, sinergia e respeito à cultura e legado dos colaboradores e clientes das empresas que deram origem à nova...

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Darwin Starter abre novo ciclo de aceleração em SC
ago19

Darwin Starter abre novo ciclo de aceleração em SC

O Darwin Starter, um dos primeiros programas catarinenses de aceleração de startups, acaba de abrir processo de seleção para mais um ciclo de investimentos. Nesta edição, a aceleradora conta com quatro parceiros corporativos: Cetip, CNseg Par, Neoway e RTM que,  além de investirem financeiramente, contribuirão com mentorias, networking e experiência de mercado para acelerar o crescimento das startups participantes. Neste ciclo de aceleração o Darwin Starter dará prioridade a empresas que tenham tecnologias e inovações alinhadas com os segmentos de Seguros (Insurance), Big Data, Fintech, TI e Telecom, áreas de atuação dos parceiros corporativos do programa. As inscrições estarão abertas até 18 de setembro e podem ser feitas pelo site www.darwinstarter.com.br. A expectativa é selecionar entre 10 e 15 empresas, de qualquer Estado brasileiro, que já estejam obrigatoriamente formalizadas e ativas na pessoa jurídica. Os selecionados receberão investimento inicial de R$ 170 mil em troca de participação minoritária de 12%. Os negócios que apresentarem boa performance ao longo da aceleração de seis meses poderão receber mais aportes do grupo. Neste ano, o Darwin Starter (que já tem uma unidade no Sapiens Parque, ao Norte de Florianópolis) passa a operar também dentro do Centro de Inovação ACATE Primavera, um dos principais espaços do setor tecnológico da capital catarinense. Todas as empresas precisarão, necessariamente, participar presencialmente da aceleração, na Capital. Os principais critérios que serão avaliados no processo de seleção serão o negócio (produto ou serviço) da startup, a qualificação e complementariedade da equipe da startup e o tamanho do mercado alvo, além da maturidade do projeto. Além do aporte financeiro e do acompanhamento dos parceiros corporativos, as empresas contarão com assessoria jurídica e contábil, acompanhamento psicológico dos empreendedores, ciclos de capacitação e ferramentas para apoiar o desenvolvimento da startup. Estes benefícios oferecidos por parceiros, utilizados em conjunto durante os seis meses de aceleração, podem alcançar R$ 500 mil em serviços. Lançado ano passado pela Cventures, o Darwin Starter acelerou, com apoio do Sebrae-SC e de um grupo de investidores anjo, dez startups de diferentes segmentos de atuação, como plataformas e aplicativos para vendas diretas, inside sales, publicidade digital, fabricante de drones, gestão de estacionamentos, biotecnologia, entre outros. Após o programa, 40% das startups selecionadas receberam novos investimentos. Novos parceiros Principal diferencial desta edição, os parceiros corporativos do Darwin Starter são referências nos seus segmentos de atuação: a Cetip é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina, a maior câmara de ativos privados do país e a companhia líder na prestação de serviços de entrega eletrônica das informações necessárias para o registro de contratos e anotações dos gravames pelos órgãos de trânsito. A CNseg é a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. A Neoway é uma empresa catarinense de base tecnológica especializada na criação de soluções de inteligência de mercado por meio de uma plataforma de Big Data. Por fim a RTM é a maior provedora de serviços para integração do mercado financeiro brasileiro, oferecendo infraestrutura de telecomunicações e soluções de tecnologia em ambiente de nuvem privada com total segurança e alta taxa de...

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Tecnisa busca ideias e projetos inovadores em SC
ago17

Tecnisa busca ideias e projetos inovadores em SC

A Tecnisa, construtora fundada em São Paulo e com atuação nacional, traz a Santa Catarina, no dia 25 de agosto, o Fast Dating, encontro mensal que tem como objetivo conhecer empreendedores, projetos e ideias diferenciadas que possam gerar futuras parcerias. O evento será realizado em Joinville, na sede da A2C Agência Digital, a partir das 10h. Para participar do Fast Dating, o candidato deverá se inscrever no site (www.tecnisa.com.br/lp/fastdatingsul) preenchendo os dados pessoais e uma breve explicação da sua ideia, projeto, produto ou serviço, que deve estar em consonância com os negócios da Tecnisa. Após esta etapa, as candidaturas serão avaliadas e os inscritos serão convidados para apresentar sua proposta a diretores da empresa em uma reunião de 10 minutos. Se for aprovado, o candidato será chamado para um encontro mais longo, onde poderá ser firmada a possibilidade de uma parceria. O encontro é breve, por isso, o candidato deverá ser pontual e estar preparado para a apresentação, que contará com o apoio de notebook e TV disponibilizados pelos organizadores. Serão aceitas inscrições de negócios de todos os portes, seja uma grande empresa ou startup, desde que estejam em harmonia com o conceito da Tecnisa. Com 37 anos de atividade, a construtora foi recentemente reconhecida no Prêmio Valor – Inovação Brasil 2016 como uma das empresas mais inovadoras do...

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