RFID na etiqueta de roupa

Líder mundial em etiquetas tecidas, a Haco, de Blumenau, acaba de lançar uma linha de produtos com solução de identificação por rádio frequência (RFID, na sigla em inglês).

A ideia começou a ser desenvolvida em 2003 e acabou gerando uma unidade específica (a RFID Haco). A adoção em escala da tecnologia promete beneficiar as duas pontas do mercado têxtil: a indústria e o varejo.

Etiquetas RFID da Haco

Etiquetas RFID da Haco

O primeiro ganho imediato será em logística. Produtos têxteis com etiquetas RFID poderão ser conferidos simultaneamente dentro de uma caixa sem a necessidade de contato visual. Isso sem contar que os chips são reutilizáveis e podem representar uma arma contra a pirataria de produtos – as têxteis lideram as queixas nesta área no Estado, segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

O RFID cria uma identidade única na peça, e, assim, cada etiqueta se torna uma ferramenta para combater a falsificação. Com a tecnologia é também possível implementar soluções antifurto, aliando a identificação do produto à segurança.

Alberto Conrad Lowndes, diretor

A utilização das etiquetas RFID também pode interferir diretamente na hora da venda ao consumidor final. A Haco afirma que 90% da decisão de compra de uma peça de roupa é tomada dentro do provador. Assim, seria possível criar um sistema de recomendações para sugerir automaticamente peças que combinem com a escolhida.

Podemos manter um histórico de consumo e de suas roupas mais provadas. Com estas informações, os designers podem verificar qual a preferência individual de cada pessoa e desenvolver uma coleção com a cara do cliente.

Alberto Conrad Lowndes, diretor

Do ponto de vista da gestão, o controle dos estoques passasria ser feito qualitativamente, tendo o varejista em mãos dados como o número de vezes que um item foi retirado e colocado de volta da prateleira. E o pagamento facilitado, já que os caixas teriam capacidade de ler vários itens ao mesmo tempo.

Sobre a Hacologo_haco

A Haco exporta para mais de 30 países e detém 70% do mercado brasileiro. A empresa produz 3 bilhões de etiquetas por ano e emprega 2,3 mil funcionários.

Com informações da assessoria de imprensa

Autor: Equipe TISC

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