Automatisa aposta em segmentos sem crise
Investir em segmentos que não sofreram tanto com a crise mundial foi a estratégia adotada durante o primeiro semestre de atividades da Automatisa Sistemas, empresa fabricante de máquinas de corte e gravação a laser, localizada em Florianópolis. Com uma gestão adaptável, de acordo com o diretor geral da empresa, Hugo Vivanco, a empresa tem conseguido crescer. Desde 2001, a Automatisa oferece ao mercado brasileiro equipamentos com a mais alta tecnologia, utilizados nos mais diversos segmentos da indústria e serviços, como comunicação visual, artesanato, brindes, maquetes, brinquedos, calçados, têxtil, entre outros. Apesar da redução de vendas para o segmento de chapas orgânicas (acrílico, MDF, entre outros), um mercado muito importante para a Automatisa, o faturamento da empresa aumentou 28,7% nesse primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Houve uma queda nas vendas de chapas orgânicas, porém o crescimento de 48,7% no segmento têxtil está compensando. Com a indústria têxtil brasileira em expansão, a Automatisa continua focando suas atividades neste segmento no próximo semestre, oferecendo máquinas específicas de acordo com as necessidades dos clientes. Estamos, entretanto, preparados para um possível aquecimento no mercado de chapas orgânicas. Se o mercado pedir, estamos prontos para atendê-lo. Hugo Vivanco, diretor-geral da Automatisa Além da estratégia adotada, a Automatisa tem destaque garantido no mercado devido ao seu domínio tecnológico, principalmente a visão artificial, ferramenta que reduz o desperdício de material e tempo de operação no corte de peças. Pelo reconhecimento óptico, o contorno das peças a serem recortadas é determinado pela máquina, com extrema precisão. Assim, é possível combinar diferentes peças a serem recortadas em um mesmo plano, em diferentes posições, proporcionando o aproveitamento máximo do material a ser cortado. Demonstração de utilização da máquina Mira E, mesmo durante a crise, os investimentos em inovação continuam. Para o próximo semestre, a empresa também pretende expandir mercados, com foco no segmento têxtil de países da América Central, um importante pólo mundial desse...
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Reta final do Prime em Santa Catarina
Na última quinta-feira foram encerrados os treinamentos para os 302 empreendedores que tiveram suas propostas aprovadas na primeira etapa do PRIME (Programa Primeira Empresa Inovadora). Os cursos, na área de empreendedorismo, marketing e finanças, foram ministrados por professores da Fundação Dom Cabral. Entre eles, destaque para o consultor, professor e autor de diversos livros na área de empreendedorismo, Fernando Dolabela. Além disso, na área de marketing, participou a professora do MBA da Fundação Dom Cabral, Cleusa Satico Yamamoto Sublaban. No último dia do treinamento, o Sebrae-SC anunciou uma parceria com as incubadoras CELTA e Instituto GENE, que operam o Programa em Santa Catarina, para auxiliar os empreendedores na elaboração do plano de viabilidade de seus projetos. Com esta base dos treinamentos e as consultorias do Sebrae-SC, os empreendedores agora partem para a elaboração dos planos de negócio, que serão submetidos à aprovação de uma banca composta por representantes da FINEP, das incubadoras parceiras e entidades empresariais e governamentais. Em SC, serão 240 selecionadas, 120 de cada incubadora (CELTA e Instituto Gene), que receberão ao todo R$ 28,8 milhões. O evento pelos empreendedores Os treinamentos vão ajudar efetivamente na elaboração do plano de negócios de meu projeto de produção de plantas em laboratórios. Foi muito importante para abrir a visão sobre o negócio. Na área de marketing, pude ter bastante noção sobre o atendimento ao cliente. Roseli Hubler, de Saudades (SC) Já tinha noção sobre a maioria dos temas abordados, mas aos exemplos práticos apresentados serviram para dar mais base para produção do meu plano de negócios. Thiago Freitas, da empresa GTMed, de Florianópolis (SC) Minha empresa tem menos de seis meses. Era um projeto de pesquisa que virou empresa por conta do PRIME, já que era uma oportunidade de conquistar R$ 120 mil para alavancar meus projetos. José Renato Dellagnelo, de Florianópolis (SC) Tenho um projeto de portal de internet para o setor de transportes. Assim como grande parte dos empreendedores, eu também aproveitei a chance do PRIME para dar o pontapé inicial da minha empresa. Sai ainda mais motivada dos cursos de capacitação. O que mais se destacou para mim foi a palestra de empreendedorismo, que me motivou a começar logo o plano de viabilidade da minha empresa. Andréia Marini, de Palmas (PR) Já tinha há dois anos uma empresa voltada para soluções de gestão para a pequena e média indústria moveleira. Todo o investimento inicial da empresa foi feito com capital próprio, a partir de agora vou precisar de aporte de capital para dar continuidade ao meu negócio. O PRIME apareceu na hora certa e tem como atrativo o fato de o recurso ser não-reembolsável. Jefferson de Mello, de Cunha Porã (SC) Sobre o PRIME O Programa Primeira Empresa (PRIME), lançado pela FINEP no início deste ano, prevê investir em um ano R$ 249 milhões em 2.015 empresas em todo o Brasil com até dois anos de vida. Em Santa Catarina, serão disponibilizados R$ 28,8 milhões para 240 empresas que receberão até R$ 120 mil não-reembolsáveis no primeiro ano. A meta do programa é ajudar na estruturação de planos de negócios e no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Em quatro anos, a estimativa da FINEP é investir R$ 1,3 bilhão em cinco mil empresas. No Estado, o PRIME é administrado pelas incubadoras CELTA, da Fundação CERTI,...
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Tecnologia catarinense para mídia digital indoor
A poluição visual gerada por outdoors e placas luminosas fizeram despertar leis que visam controlar o uso indiscriminado deste tipo de mídia para divulgação de empresas e produtos de médias e grandes cidades. Destas leis, a que mais se destacou nacionalmente foi a Cidade Limpa, de São Paulo, que proibiu a instalação de mídia exterior nas ruas paulistanas. Tal restrição estimulou e fez surgir um novo mercado para mídias indoor e a tecnologia tornou-se uma grande aliada neste processo. A catarinense InfoTV desenvolveu e aprimora há sete anos um sistema próprio de mídia digital indoor, conhecida também como digital signage, que adapta-se às necessidades de cada cliente e permite a transmissão da programação de TVs internas via internet. Diferente da tecnologia via satélite, utilizada pelos canais de televisão, a tecnologia de digital signage possibilita a customização da programação de cada ponto de acesso, ou seja, cada monitor de TV. Em um shopping center com dez telas de mídia digital, por exemplo, cada equipamento pode ter uma programação diferenciada, transmitindo anúncios das lojas mais próximas, programação de cinema e trailers de filmes, além de notícias e informações de interesse geral. A tecnologia InfoTV está em academias, shoppings centers, redes de supermercados, casas lotéricas, universidades, clínicas de estética e salões de beleza, atingindo diariamente mais de 1.300.000 pessoas em todo o Brasil. Temos dois tipos de clientes: os corporativos, que são as empresas que utilizam a tecnologia para capacitação dos colaboradores e divulgação de mídia institucional; e os anunciantes, que divulgam suas marcas nos vídeos apresentados nos equipamentos. Michael Oliveira, diretor da InfoTV O SENAI/SC é um dos clientes deste tipo de solução. O sistema foi totalmente programado para atender a infraestrutura de rede da instituição com a criação de conteúdos exclusivos para uma TV corporativa. A tecnologia é utilizada para a distribuição e exibição de conteúdos capturados da intranet e da internet da instituição e vídeos produzidos pela mesma, como telejornais e vídeos institucionais de outras unidades, atingindo cerca de dois mil colaboradores e disseminando conhecimento em mais de trinta unidades em todo o estado catarinense. A Prefeitura de Florianópolis adotou um sistema customizado no seu centro de atendimento aos munícipes – Pró-Cidadão. A InfoTV integrou a programação normal da mídia com o sistema de senhas do local, oferecendo conforto com entretenimento para as pessoas. Ainda na capital catarinense, foram instalados monitores da InfoTV em ônibus de transporte coletivo público, oferecendo informações em tempo real para os passageiros. Com sede na cidade de São José, na Região Metropolitana de Florianópolis, e presente em dez estados, além do Distrito Federal, a InfoTV também comercializa a tecnologia para outras empresas de digital signage, que podem encomendar o sistema de acordo com as necessidades dos clientes. Com informações da assessoria de imprensa da...
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Treze catarinenses na subvenção da FINEP
A FINEP divulgou no início da semana a lista preliminar de empresas selecionadas na análise de mérito da Seleção Pública da Subvenção Econômica 2009. Na relação dos aprovados, os candidatos estão classificados por nota e por limite de recursos previstos para cada uma das seis áreas do edital: Tecnologias da Informação e Comunicação; Saúde; Desenvolvimento Social; Biotecnologia; Defesa Nacional e Segurança Pública e Energia. São treze catarinenses na lista, sendo duas de TI: Paradigma e Cianet. Além delas, estão na fase final de análise: Dentscare, Welle Tecnologia Laser, ESSS, WEG, Reivax, Equisul, Altem, Albrecht Equipamentos, Multiágua, Boreste e Bells Relógios. No total, as empresas de Santa Catarina podem levar mais de R$ 17 milhões em recursos para desenvolverem projetos inovadores. A chamada pública do programa Subvenção Econômica de 2009 recebeu 2.558 projetos. Este ano, serão concedidos R$ 450 milhões em recursos não-reembolsáveis, divididos entre as seis áreas estratégicas. Cada uma dispõe de R$ 80 milhões para apoiar projetos inovadores, com exceção da área de Desenvolvimento Social, que conta com R$ 50 milhões. Cada projeto foi avaliado em cinco critérios: grau de inovação da proposta; efetividade do projeto na solução dos problemas; impacto no mercado; viabilidade técnica e financeira e capacitação técnica da equipe executora. As avalições individuais de todos os projetos inscritos na Seleção Pública estarão disponíveis no site da FINEP a partir de 24 de julho. As empresas que não tiveram as suas propostas aprovadas na análise de mérito terão prazo até o dia 5 de agosto para a apresentação de recursos. A divulgação do resultado final acontecerá após o julgamento dos recursos e a análise da adequação dos orçamentos incialmente apresentados pelas empresas. Também haverá uma redistribuição dos recursos por área, conforme previsto no edital. Com informações da FINEP e...
Leia MaisMais investimento em inovação em SC
Apesar da crise econômica, a indústria catarinense vai ampliar os investimentos em inovação. ? o que mostra uma pesquisa da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), divulgada hoje à tarde. Das 72 empresas ouvidas, 81% pretendem aumentar o orçamento nesta área. Quem vai segurar os investimentos justificou a decisão citando a crise, problemas de caixa e a oportunidade de trabalhar com produtos normais de linha. A pesquisa permite traçar um perfil das indústrias mais inovadoras do Estado. O segmentos em que os novos produtos tiveram mais peso nas vendas nos últimos três anos foram os de vestuário, têxteis, máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Possuem área de P&D ou grupo para gerir a inovação e aplicam entre 1 e 2,9% do faturamento com este fim. e os principais resultados esperados com os investimentos são aumento da lucratividade e ampliação da participação na mercado nacional. Das empresas ouvidas, 77% das já investem em inovação, 63% com recursos próprios. A principal área contemplada é a de produtos. Os industriais destacaram ainda que aquisição de máquinas, equipamentos, infra-estrutura interna (laboratórios, prototipagem) e P&D são elementos ido processo com alto impacto nos negócios. A pesquisa também mostra que o principal resultado esperado com a realização da inovação é o aumento da lucratividade. Em segundo lugar aparece o aumento da participação da empresa no mercado nacional. “As indústrias estão investindo cada vez mais porque perceberam que a inovação aliada à gestão tornou-se um diferencial que oferece competitividade, melhora a produtividade e a qualidade dos produtos, além de reduzir custos e aumentar a participação das empresas no mercado internacional”. Alcantaro Corrêa, presidente do Sistema Fiesc A sondagem foi feita com indústrias de 15 segmentos diferentes. Em relação ao porte, 13% eram pequenas, 45% médias e 42% grandes. Apesar da crise econômica, a indústria catarinense vai ampliar os investimentos em inovação. ? o que mostra uma pesquisa da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), divulgada nesta segunda. Das 72 empresas ouvidas, 81% pretendem aumentar o orçamento nesta área. Quem vai segurar os investimentos justificou a decisão citando, principalmente, a crise, problemas de caixa e a oportunidade de trabalhar com produtos normais de linha. A pesquisa permite traçar um perfil das indústrias mais inovadoras do Estado. Elas possuem área de P&D ou grupo para gerir a inovação e aplicam entre 1 e 2,9% do faturamento para este fim. Entre os principais resultados esperados estão o aumento da lucratividade e a ampliação da participação na mercado nacional. O segmentos em que os novos produtos tiveram mais peso nas vendas nos últimos três anos foram os de vestuário, têxteis, máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Das empresas ouvidas, 77% das já investem em inovação, 63% com recursos próprios. A principal área contemplada é a de produtos. Os industriais destacaram ainda a aquisição de máquinas, equipamentos, infra-estrutura interna (laboratórios, prototipagem) e P&D como fatores com alto impacto nos negócios. As indústrias estão investindo cada vez mais porque perceberam que a inovação aliada à gestão tornou-se um diferencial que oferece competitividade, melhora a produtividade e a qualidade dos produtos, além de reduzir custos e aumentar a participação das empresas no mercado internacional. Alcantaro Corrêa, presidente do Sistema Fiesc A sondagem foi feita com indústrias de 15 segmentos diferentes. Em relação ao porte, 13% eram pequenas, 45% médias e 42% grandes. Com informações da assessoria de...
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