Khomp na ExpoComm México 2010
A catarinense Khomp participa nos dias 23 a 25 de fevereiro de 2010 da Expocomm México, um dos maiores eventos de telecomunicações da América Latina. Grandes players do setor estarão reunidos na Cidade do México onde irão abordar temas e apresentar soluções tecnológicas que moldarão o futuro das telecomunicações nos próximos anos. A Khomp, com presença na América Latina e visando ampliar ainda mais a sua participação neste mercado promissor, apresentará os seus produtos e tecnologias para o...
Leia MaisWorkshop aborda relacionamento de empresas com bancos e investidores
No próximo dia 1º de março, acontece, em Florianópolis, o Workshop Crédito, Governança, Controle e Coaching. O evento, destinado a empresários de Santa Catarina, especialmente os do setor tecnológico, tem como objetivo debater ações e iniciativas que possam melhorar o relacionamento entre empresas, bancos e investidores. Informações financeiras, risco de imagem, qualidade de gestão, governança e sustentabilidade estão entre os temas que serão trabalhados. O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Promovido por Giovani de Matos Finanças Corporativas, o evento é apoiado pela empresa SuitePlus Tecnologia e pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE). O workshop acontece entre 9h e 12h, no auditório da Associação. Entre os convidados estão o conselheiro da Câmara de Comércio França-Brasil Fernando Blanco, o PhD em Engenharia Espacial pela Universidade do Texas Rodrigo Zerlotti e o PhD em Psicologia Social pela Universidade de Londres Sérvulo Augusto Figueira. A necessidade de se debater estratégias de relacionamento entre empresas, bancos e investidores é fundamental em tempos de crise e de reestruturação econômica. Entender e falar a mesma linguagem do mercado financeiro se tornou uma das principais virtudes em tempos de crise. Conhecer este novo cenário, com situações de tomada de crédito cada vez mais sofisticadas e exigentes, se apresenta de extrema necessidade para as empresas. Giovani de Matos, idealizador do workshop Além de dados específicos sobre análise de crédito e investimentos, o evento abordará o lado psicológico do empresário, envolvendo desde sonegação de informações a subjetividades em falhas na gestão. O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Inscrições devem ser feitas pelo e-mail mkt@suiteplus.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48)...
Leia MaisVale do Silício tupiniquim: cultura inovadora e empreendedora
O cenário de negócios e o relacionamento entre governo, empresas, universidades e entidades interessadas no desenvolvimento tecnológico de suas regiões são algumas das principais diferenças quando se compara os Estados Unidos ao Brasil. Mas nenhum outro aspecto é tão gritante quanto o fator cultural. Aí as diferenças ainda são abissais. Nos próximos dois aspectos destacados por William F. Miller como fatores decisivos para a criação de um polo tecnológico aos moldes do Vale do Silício fica claro que é preciso uma mudança de mentalidade – não só dos empresários, mas da própria sociedade. 6) Clima favorável para o risco empresarial e tolerância aos erros O americano está muito mais propenso a arriscar quando empreende. Há uma cultura empreendedora que faz com que a sociedade não condene um jovem que tenha fracassado nas suas primeiras tentativas como empresário. No Brasil, se um indivíduo tem sua empresa fechada por dificuldades de mercado ou falta de investimento, todas as portas passam a se fechar para uma nova tentativa de empreender. O esforço precisa ser redobrado. O empreendedor é socialmente condenado pela família, pelos amigos, e, muitas vezes, financeiramente aos olhos de instituições financeiras. Inovar é assumir riscos. E quando se aponta no horizonte tecnológico, um empreendimento que deu errado facilmente pode amanhã se reinventar, se tiver imbuído do espírito inovador e orientado para o mercado que pretende atuar. O importante é que o conhecimento e o capital intelectual gerado não se perdem – se renovam. 7) Conhecimento em capital de risco O mercado de venture capital dos Estados Unidos é um dos maiores e mais competitivos do mundo. Empresas nascentes que tenham a inovação no DNA e boas ideias a serem desenvolvidas facilmente captam recursos junto a fundos de investimento e investidores anjo, mesmo sem terem um modelo de negócio ainda claro. Outro aspecto importante é que grande parte de quem investe não está só preocupado em fazer reengenharia financeira, mas sobretudo participar do negócio e fazer valer em prol da empresa investida seus conhecimentos de mercado e suas redes de relacionamento. Florianópolis já tem um histórico de iniciativas voltadas ao capital de risco. Diversos fundos já aportaram em empresas catarinenses de tecnologia as ajudando na sua fase inicial. Falta ainda em grande parte este aspecto do investidor realmente participar dos negócios e não ser um mero capitalizador de recursos. Diversos fóruns já foram realizados na região tendo como objetivo aproximar possíveis investidores de negócios promissores. Além disso, surgiram em Florianópolis consultores especializados em atuar na orientação de empreendedores e também na mediação com investidores, como é o caso da...
Leia MaisVale do Silício tupiniquim: flexibilidade das leis trabalhistas
Seguindo a série de aspectos que norteiam a criação de um polo tecnológico de sucesso, tendo como norte o Vale do Silício, hoje trazemos três pontos ligados a flexibilidade da legislação trabalhista brasileira. Este é um dos aspectos que mais prejudica o país no aspecto de concorrência com os grandes players de serviços de tecnologia no mundo. 3) Políticas trabalhistas favoráveis Países desenvolvidos como os Estados Unidos descobriram há décadas que precisam flexibilizar a relação de trabalho entre empresas e trabalhadores para garantir o crescimento. O governo americano pouco interfere no relacionamento entre empregados e empregadores. O próprio mercado estabelece estas relações e as leis trabalhistas são tão liberais que benefícios comuns aqui no Brasil como décimo terceiro salário e férias remuneradas são definidas de acordo com a política de cada empresa. No Brasil, sabe-se que as amarras são demasiadas. ? notório que a legislação trabalhista brasileira é um dos principais vetores para que o país perca em competitividade no cenário econômico internacional, especialmente no aspecto tecnológico. A alta tributação aqui, aliada aos melhores salários em países mais desenvolvidos, tem incentivado a migração de jovens formados em instituições como a UFSC para centros de tecnologia nos Estados Unidos, China, Taiwan, Alemanha e França. 4) Resultados orientados pela meritocracia Esta realidade encontrada em regiões como o Vale do Silício decorre muito da própria flexibilização trabalhista americana. Mas pode ser replicada pelas empresas de base tecnológica da capital catarinense. Há alguns casos de estagiários que tornaram-se em alguns anos sócios das empresas que ajudaram a desenvolver enquanto startups. Há também empregados de anos de carreira que, incentivados e reconhecidos por seus patrões, optaram por empreender. Grande parte dos profissionais que entram como estagiários nas empresas são contratados antes mesmo de se formarem, como forma de reconhecimento e pela importância de seus serviços. 5) Flexibilidade e trabalho móvel Em grandes centros econômicos, trabalhar de casa tem sido uma alternativa cada vez mais adotada. Com o apoio de ferramentas tecnológicas e com o próprio advento da internet, grandes companhias americanas mantém parte de seus funcionários nesta modalidade pela reduções de custos e por, em muitos casos, ampliar a produtividade de seus profissionais. No Brasil, o tele-trabalho carece de regulamentação e há dificuldades no estabelecimento de contratos de prestação de serviços por profissionais atuando como pessoa jurídica, por conta dos riscos que esta forma de trabalho oferece às empresas. Em cidades como Florianópolis há ainda um componente extra dificultador: normalmente quando uma pessoa jurídica é registrada em um endereço residencial, é classificada como ex-ofício junto à Prefeitura. Essa situação é considerada irregular, por geralmente a empresa não possui o alvará dos bombeiros para funcionamento comercial. Sendo assim, fica sujeita a pagar uma taxa anual por estar nesta...
Leia MaisVale do Silício tupiniquim: o papel da universidade
Iniciamos hoje a série de posts sobre os passos que Florianópolis precisar dar e melhorar para, de fato, poder ser comparada, mesmo que minimamente, ao tão aclamado Vale do Silício. O próprio William F. Miller, ex-reitor da Universidade de Stanford, afirma que nenhum polo tecnológico no mundo conseguirá ser ou chegar próximo a realidade que foi e é o Sillicon Valley para aquela região, para os Estados Unidos e para o mundo. Perseguir e se apresentar competitiva e alguns dos 14 aspectos apontados por Miller já é um grande passo para as regiões tecnológicas. E para Floripa, como um dos principais polos tecnológicos do país, não é diferente. Vamos a dois aspectos apontados por Miller: 1) Intensidade de conhecimento A Stanford University é o grande celeiro de pesquisadores e jovens sedentos por abrir empresas inovadoras. De lá surgiram grandes nomes do cenário tecnológico mundial, como Steven Balmmer (CEO da Microsoft), Sergey Brin e Larry Page (fundadores do Google), William Hewlett e David Packard (fundadores da HP) e Jerry Yang (fundador da Yahoo). Além de Stanford, outras duas universidades se destacam no cenário do Vale do Silício – a San Jose State University e a Santa Clara University. Em Florianópolis, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que completa 50 anos em 2010, tem cumprido um papel importante não só como formadora de mão de obra para o setor tecnológico, como também de geração de empreendedores em empresas de base tecnológica, que surgem de projetos de conclusão de curso, dissertações e teses. A UFSC é avaliada como uma das melhores universidades do país, sendo recentemente apontada como a quinta instituição do Brasil em geração de conteúdo científico na internet (Webometrics). São mais de 20 mil alunos na graduação e 9 mil na pós-graduação. Alguns desafios ainda precisam ser ultrapassados e extrapolam a realidade local de Florianópolis: 90% dos doutores americanos estão nas empresas, em departamentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação; já no Brasil, a mesma proporção está na universidade, desenvolvido atividades de ensino e pesquisa, ainda com pouca interação com as empresas. 2) Universidades e institutos de pesquisa que interajam com eficácia com a indústria Diversos institutos de pesquisa orbitam a Stanford University, como o Stanford Research Institute e o SLAC National Accelerator Laboratory. A missão destas instituições é descobrir e aplicar a ciência e tecnologia para gerar conhecimento e negócios. Agências de governo, fundações e a própria indústria americana são seus principais clientes, licenciando tecnologia, desenvolvendo parcerias estratégicas com diversas organizações e criando empresas spin-off. Na capital catarinense, a UFSC cumpre grande parte deste papel e tem sido uma aliada na pesquisa e desenvolvimento para grandes companhias brasileiras como a Embraco, WEG, Petrobras, Natura, Tractebel e Embraer. Estas empresas mantém laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, desenvolvendo parcerias e transferências de tecnologia constante. Como fundação de apoio, a FEESC surge como o principal elo entre a indústria e a universidade. Além disso, a Fundação Certi é destaque nacional como centro de pesquisa de novas tecnologias e de sistemas e produtos na área de...
Leia Mais