Pós-graduação em jogos eletrônicos inicia em abril
O crescimento do polo tecnológico de Santa Catarina e, em especial, de Florianópolis, tem criado novas áreas promissoras dentro do próprio segmento. A indústria de games e entretenimento digital é uma que tem se destacado em algumas cidades catarinenses. A capital, inclusive, tem seu próprio polo, criado com o apoio do Governo do Estado e entidades empresariais. Para o desenvolvimento e expansão deste ambiente de negócios, um dos principais entraves é a questão da formação de mão de obra qualificada. De olho nesta necessidade, o SENAC TI, instituição de ensino voltada para a capacitação técnica e superior com foco no segmento de tecnologia da informação, lançou de forma inédita a pós-graduação em desenvolvimento de jogos eletrônicos. A ideia surgiu das necessidades das empresas em pessoas qualificadas para trabalhar na área de desenvolvimento de jogos. Os cursos da área de TI tradicionais não qualificam seus estudantes para atuarem como programadores de jogos. A pós vem para complementar as formação desses profissionais e habilitá-los nesse nicho que mercado em crescimento na nossa região. Dennis Kerr Coelho, coordenador da pós-graduação do Senac TI e diretor da Palmsoft Tecnologia O curso inicia em abril e serão 30 vagas oferecidas. A expectativa é que todas sejam preenchidas, por conta do polo já existente e do interesse que o curso tem despertado. O curso é realizado em parceria com o Polo de Games de Santa Catarina, um dos principais interessados na formação de profissionais para alavancar o setor de games no Estado. O profissional da área de TI especializado no desenvolvimento de jogos eletrônicos será capaz de analisar, projetar e implementar jogos eletrônicos comerciais trabalhando em equipe de forma colaborativa. ? possível atuar de forma autônoma ou nas empresas que têm foco neste...
Leia MaisComo montar seu plano de negócios e buscar investimentos
Plano de negócios e investimentos serão temas de um workshop realizado na próxima segunda, dia 15, pelo grupo de investidores Floripa Angels, em parceria com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) e a incubadora MIDI Tecnológico. O evento, direcionado para empresas de base tecnológica, será realizado em Florianópolis. O objetivo do evento é repassar diretrizes de como estruturar um plano de negócios (PN) e apresentar as principais fontes de recursos privados no Brasil e seus modelos de investimento. Direcionado para empresas inovadoras de base tecnológica em ascensão no mercado, o curso será ministrado por Fábio Arruda, responsável pela análise dos planos de negócios recebidos pela Floripa Angels. Fontes de recursos privados para empresas nascentes, visão geral de investidores sobre plano de negócios, cláusulas típicas de um contrato de investimentos, linha gerais para elaborar um plano e erros a serem evitados na elaboração de um são alguns pontos a serem abordados no workshop, que terá duas horas de duração. O evento, com início às 18h, será realizado no Auditório Ático no prédio da ACATE, localizado na Rua Lauro Linhares, 589, no bairro Trindade, em Florianópolis. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo...
Leia MaisEspecialista internacional em microeletrônica faz palestra em Florianópolis
A microeletrônica tem muito a crescer ainda no Brasil. O Governo Federal por meio de diversas iniciativas tem sido um dos incentivadores e as empresas começam a apostar neste segmento. Santa Catarina não fica atrás – tanto que a criação de uma design house com especialidade nesta área – a Chipus Microeletrônica – já foi notícia por aqui. Na próxima terça, dia 16, um evento na ACATE contará com a presença de José Epifânio da Franca, co-fundador da ChipIdea, empresa portuguesa líder mundial entre 2004 e 2007 na área de IPs analógicos. Mentor da Chipidea, Franca iniciou a empresa com um investimento próprio de 25 mil euros e, após 10 anos, seu empreendimento alcançou um valor de mercado de 127 milhões de euros. Conhecer o potencial brasileiro na área é um dos motivos da vinda de Franca ao país e, em especial, a Florianópolis. Ele dará palestra gratuita no dia 16 às 9hs, com o objetivo de apresentar os desafios e oportunidades do mercado de IPs analógicos na área de semicondutores e o potencial de expansão para a indústria brasileira. A iniciativa é conjunta entre a ACATE e a design house Chipus Microeletrônica, especializada no desenvolvimento de IPs analógicos. As inscrições estão abertas, são gratuitas (mas as vagas são limitadas) e podem ser feitas pelo site. O estágio brasileiro O setor é uma das metas do governo brasileiro, que está disposto a ampliar os investimentos e a capacidade do país em criar empresas para o desenvolvimento e produção de chips. Somente em 2009, o Brasil gastou mais de US$ 3 bilhões na importação desses produtos, de acordo com o Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC). As indústrias europeias que atuam com pesquisa e desenvolvimento na área de microeletrônica são as mais inovadoras, reinvestindo 18% de seu faturamento em P&D. Indústrias químicas ou de maquinário para engenharia aplicam em média 5% do faturamento em pesquisa, por exemplo. O Brasil tem um alto potencial, ainda que latente, para desenvolver sua indústria de circuitos integrados, sendo que os investimentos e a cultura em microeletrônica crescem visivelmente no país. Uma boa proposta deveria primar por potencializar as iniciativas e gerar novas oportunidades de negócios. José Epifânio da Franca, co-fundador da ChipIdea Com informações da assessoria de imprensa da...
Leia MaisBootcamp OpenSIPS em Florianópolis
A catarinense V.Office, em parceira com a européia Voice-System, promovem de 22 a 26 de março um bootcamp oficial do OpenSIPS, com as provas de certificação no Brasil. O curso intensivo terá duração de 40 horas, com a presença do principal desenvolvedor da tecnologia no mundo – Bogdan Andrei Iancu. O OpenSIPS é uma das plataformas Open Source mais promissoras na criação de aplicações SIP para operadoras e clientes com infraestrutura de grande...
Leia MaisVale do Silício tupiniquim: multi-clusters e lideranças transformadoras
Terminamos hoje a série de posts Vale do Silício tupiniquim, que procurou debater neste espaço o presente e o futuro do polo tecnológico de Florianópolis tendo no horizonte a experiência americana vitoriosa do Sillicon Valley, na Califórnia. Foram 14 aspectos destacados por quem acompanhou de perto o desenvolvimento do polo tecnológico mais conhecido do mundo – William Miller, ex-reitor da Stanford University, que esteve em Florianópolis em novembro. Nos dois últimos itens da lista de Miller, Florianópolis está no caminho na busca de reinventar sua identidade como polo, a partir de clusters de mercado, com lideranças nas mais diversas áreas. 13) Poder de multi-clusters dentro do ambiente de inovação A consolidação do Vale do Silício fez com que as empresas passassem a se organizar por segmentos de desenvolvimento e atuação. Com isso, sugiram clusters de internet, biotecnologia, engenharia, eletrônica, informática, entretenimento, dentre outros. Da sinergia destes grupos e da constante troca de informações, surgiram gigantes como a Google, por exemplo. Florianópolis caminha também para esta verticalização na atuação de suas empresas. Já estão sendo formados clusters nos segmentos de energia, segurança eletrônica, biotecnologia e saúde, entretenimento digital, tecnologia têxtil, agronegócio, dentre outros. O desenvolvimento e o crescimento do polo se dará pelo fortalecimento da atuação e colaboração das empresas baseadas nestas verticais, atendendo suas especificidades e necessidades. 14) Liderança para transformar Não dá para ter uma iniciativa como o Vale do Silício se não houver lideranças. Para Miller, são elas que são as agentes de mudança, ao pensarem e agirem de forma distinta. O próprio Miller foi um destes agentes. O ex-reitor da UFSC, Caspar Erich Stemmer, foi uma das lideranças para o polo tecnológico de Florianópolis, ao criar e consolidar o Centro Tecnológico da Universidade. A criação da Fundação Certi, berço de grandes inovações geradas na Ilha de Santa Catarina, tem até hoje a liderança de seu superintendente Carlos Alberto Schneider. Mais recentemente, no segmento empresarial, o ex-presidente da ACATE Alexandre d’Avila da Cunha e o atual presidente Rui Luiz Gonçalves tem liderado projetos em prol do associativismo inovador. São ações dentro do empreendedorismo cívico – como o presidente da ACATE costuma colocar em eventos que discursa. ? frente de iniciativas como Sapiens Parque, um projeto de inovação ao Norte da Ilha, está seu diretor executivo José Eduardo Fiates – respeitado nacionalmente por sua atuação entre parques tecnológicos e incubadoras. No âmbito governamental se destacou o ex-governador Vilson Kleinubing, que apoiou fortemente a criação da primeira incubadora de base tecnológica do país e do lançamento do Parque Tecnológico Alfa, o primeiro da capital. O atual governador, Luiz Henrique da Silveira, foi ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil nos anos 80. Além disso, o professor, ex-reitor da UFSC, Antônio Diomário de Queiroz, hoje à frente da FAPESC, tornou-se uma das principais lideranças do segmento a se tornar um dos criadores da Lei Catarinense de...
Leia Mais