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Um grande futuro para a in-game advertising

por Emilio Cerri O investimento publicitário em games alcançará 1 bilhão de dólares até 2014, afirma a empresa de pesquisas Screen Digest. De fato, os games converteram-se em um mercado de massa com elevada audiência. A publicidade no formato “in-game advertising” conta com uma série de vantagens como a exatidão da segmentação e a ampla opção de avaliação das campanhas, além, é claro, do elevado compromisso dos usuários e a disponibilidades dos públicos-alvo. Os meios “clássicos” não permitem tal pontaria. A publicidade dinâmica nos games oferece às marcas as mesmas vantagens de outras plataformas digitais, ainda que em um ambiente bem mais controlável do que nas social-media. Creio que essa é uma boa notícia para Florianópolis que se tornou um importante polo criador e produtor de games. Mas, já está na hora de começar também a evangelização de desenvolvedores e do trade do marketing – especialmente anunciantes e agências – para essas novas oportunidades de mídia e “engagement”, levando em conta que não basta dominar o idioma tecnológico. Vai ser preciso bastante “marquetês”. P.S. O completo estudo “In-Game Advertising: Market Assessment and Forecasts to 2014” pode ser comprado online (em PDF) por cerca de 2000 dólares. Vale a pena. Emílio Cerri é consultor e editor do blog...

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Governo formaliza programa SC Games
jun05

Governo formaliza programa SC Games

O crescimento do polo de tecnologia da informação e comunicação de Santa Catarina despertou a criação de uma outra indústria para o Estado, igualmente competitiva: a do entretenimento digital. Após o surgimento de algumas empresas como a Palmsoft e Hoplon, entidades empresariais, centros de ensino e o Governo do Estado resolveram apostar e criar aqui um polo específico para o segmento. O governador Luiz Henrique da Silveira acaba de formalizar oficialmente o Santa Catarina Games e Entretenimento Digital – SC Games – como programa do governo estadual, por meio do decreto nº 2.338, de 21 de maio de 2009. Entre as finalidades do programa estão o fomento ao desenvolvimento do setor no Estado, a preparação de recursos humanos para atuarem nas empresas e a divulgação nacional e internacional dos produtos e serviços produzidos em Santa Catarina. O programa já mantém no bairro Agronômica, em Florianópolis, um condomínio empresarial que, além de abrigar empresas madrinhas, possui uma incubadora de empresas e um laboratório de computação. Estas empresas também são responsáveis por estimular, orientar e apoiar o desenvolvimento do polo de games. São 2 mil metros quadrados mantidos pela SC Parcerias, FAPESC, CIASC e FAPEU/UFSC. Com a formalização pelo Governo do Estado, o SC Games passa a contar com uma comissão gestora, cuja presidência está a cago da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Além dos órgãos do Governo, podem participar e colaborar com o SC Games instituições de ensino e pesquisa, associações empresariais, ONGs e outras organizações públicas, entidades e instituições privadas interessadas. Este decreto do Governo do Estado é uma importante vitória, que concretiza mais um passo em direção ao fortalecimento do setor. Temos que agradecer a todos que direta ou indiretamente estão contribuindo para avançarmos neste projeto. Paulo Luna, diretor do DGOV – Diretoria de Governança Eletrônica do Governo do Estado, um dos principais articuladores do SC Games I Simpósio SC Games Nesta sexta, sábado e domingo, 5 a 7 de Junho, acontece o primeiro Simpósio da SC Games, no CentroSul. Organizado pelo Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e pelo Pólo de Games do Estado de Santa Catarina, o evento é direcionado a todos os pesquisadores, professores e alunos, de graduação e pós-graduação, de cursos voltados ao desenvolvimento e design de jogos e áreas afins, do Brasil e do exterior. O evento contará com mesas redondas, sessões técnicas, palestras, mostra de trabalhos, mini cursos e concursos de jogos para novos desenvolvedores. Em paralelo, no sábado e domingo, acontece também o Gameway 2009, considerado o maior evento de games do Sul do Brasil. O TI Santa Catarina estará no evento e fará uma cobertura de algumas das palestras e acompanhará as novidades catarinenses. Acompanhe pelo Twitter e em posts aqui no...

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Inovar é preciso
jun04

Inovar é preciso

por Marcelo Ferrari Wolowski O atual cenário da economia mundial mostra que as empresas vão precisar ter mais do que disciplina e competência para atravessar a crise. Uma dose de ousadia será necessária para os que querem sobreviver. E a medida certa desta ousadia passa pela inovação. Inovar no sentido de implantar ideias novas, seja em produtos ou processos, que efetivamente tragam um ganho de competitividade para a empresa. Essa necessidade de inovação é constante, mas faz-se fundamental em épocas de crise, quando o consumidor passa a ser mais criterioso com seus gastos. Ganham as empresas que conseguirem satisfazer e até mesmo superar as necessidades deste consumidor cada dia mais exigente. A boa notícia para as empresas é que investir em inovação está mais acessível. O Governo brasileiro tem incentivado a criação de linhas de fomento para quem está disposto a inovar. Alguns exemplos vêm da Finep, como o Programa Inova Brasil, que tem orçamento este ano de R$ 1 bilhão para operações de crédito, e o Subvenção Econômica, que concede R$ 450 milhões em recursos não-reembolsáveis, além do Programa Juro Zero, que é dedicado exclusivamente para as micro e pequenas empresas inovadoras. Santa Catarina é o estado que lidera o ranking nacional de projetos aprovados neste programa. A participação do Estado, desde a criação do Programa Juro Zero, é superior a 50% do total de aprovações. Outra opção que tem crescido são os aportes de capital de fundos de venture capital e private equity. Segundo pesquisa da Latin America Venture Capital Association, o Brasil possui uma posição única nesse mercado e sua economia consolidada está atraindo investidores externos. De acordo com a entidade, o Brasil domina a região com o volume de investimento de US$ 2.4 bilhões no ano de 2008. As linhas de financiamento oferecidas pela FINEP e BNDES para as empresas que buscam investir em inovação são bem atrativas. Para se ter uma idéia, o Programa Juro Zero (FINEP), direcionado às MPEs, permite a empresa quitar o financiamento em 100 parcelas iguais, sem juros. Já o Inova Brasil (FINEP), recomendado para as MGEs, tem taxas de juros fixas que vão de 4,25% ao ano a 5,25% ao ano, além de longos prazos de carência e amortização. Enfim, há opções no mercado financeiro às empresas que investem em inovação, derrubando mitos como “é caro investir” ou “o governo não apóia a inovação nas empresas”. A inovação nas empresas precisa ser entendida como uma estratégia empresarial , sendo questão de vantagem competitiva e de sobrevivência a elas. Marcelo Ferrari Wolowski é diretor da BZPlan Consultoria e Administração de...

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Game catarinense licenciado para 31 países
jun03

Game catarinense licenciado para 31 países

A catarinense Hoplon Infotainment deu, hoje, um importante passo para viabilizar o Taikodom, game massivo on-line (MMOG) de ação espacial, no mercado internacional. A empresa com sede em Florianópolis e a K2 Network chegaram a um acordo para publicar o jogo, o maior deste tipo já produzido no Brasil, em 31 países: EUA, Canadá, México, Turquia e União Europeia (que engloba 27 países) O anúncio foi feito no lugar mais apropriado possível, que dá a dimensão da notícia: a E3 – Electronic Entertainment Expo 2009, maior evento de jogos eletrônicos do mundo, em Los Angeles. Lançado oficialmente há sete meses no Brasil, o Taikodom será oferecido em nove idiomas diferentes. A publicação no mercado internacional ficará a cargo da K2 Network, líder em MMOG free-to-play no Ocidente, com 23 milhões de jogadores em mais de 160 países, via GamersFirst, e envolve ações de marketing, de suporte e hospedagem local, com servidores e plataformas de cobrança compatíveis com as moedas de cada país. A qualidade do jogo que nós pretendemos trazer para o mercado de free-to-play é encontrada no Taikodom Joe Rush, diretor de Operações de Jogos & QA da GamersFirst Neste modelo free-to-play adotado pelo Taikodom, o cadastro para novos jogadores é gratuito. Quem não tiver paciência ou muito tempo disponível pode economizar horas na frente do computador pagando por um pacote de benefícios. Entre os itens disponíveis estão espaçonaves melhores para a disputa de batalhas espaciais em tempo real. O licenciamento não tira o desenvolvimento e a expansão do universo do Taikodom das mãos da Hoplon. Além disso, a publicação no mercado brasileiro continua com a empresa catarinense. A Hoplon garante o game disponível lá fora será o mesmo que os brasileiros estão jogando. Em maio, o número de usuários ativos era de 15 mil e a expectativa é bater nos 100 mil até o fim do ano, graças a um campanha publicitária nacional de R$ 2 milhões. Taikodom é, hoje, uma referência de inovação no mundo. ? o primeiro jogo massivo a rodar em um mainframe de última geração IBM System z10, equipado com chips CELL, os mesmos utilizados no console Playstation 3, tem um universo ficcional muito bem construído e um modelo de negócios que oferece acesso free-to-play extremamente bem-sucedido Tarqüínio Teles, fundador e CEO da Hoplon O TISC publicou recentemente um post com os planos da empresa. Sobre a Hoplon Além do Taikodom, o primeiro game massivo on-line a rodar em um gameframe da IBM, a empresa é responsável pelo game multiplayer on-line MegaHedron. A Hoplon tem sede em Florianópolis e possui perto de 100 colaboradores. Com informações de assessoria de...

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10 milhões de NF-e em Santa Catarina
jun03

10 milhões de NF-e em Santa Catarina

Santa Catarina alcançou na semana passada o número de 10 milhões de notas fiscais eletrônicas emitidas e validadas pela Secretaria de Estado da Fazenda, desde dezembro de 2007, quando o sistema foi lançado. Segundo a Secretaria, o Estado foi responsável por cerca 5% de todas as notas autorizadas no país. No Brasil já foram mais de 220 milhões de NF-e, segundo o Portal da Receita Federal. O montante de recursos já movimentados no Brasil passou de R$ 6 trilhões. Em Santa Catarina, mais de 1630 estabelecimentos são usuários do sistema, que conta com a infraestrutura da Procergs, no Rio Grande do Sul. Só em maio foram aproximadamente 1,8 milhões de documentos – um crescimento de 100% se comparado a dezembro de 2008. O aumento se deve a obrigatoriedade registrada em mais setores econômicos a partir de abril. Em setembro, serão mais 53 novos segmentos econômicos que deverão aderir obrigatoriamente. O crescimento do interesse pela NF-e é também oportunidade para empresas catarinenses de desenvolvimento de software. Não só em sistemas para nota fiscal de forma eletrônica, mas também para o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Diversas empresas já adequaram seus sistemas de gestão empresarial (ERPs) para operarem com a nova legislação. ? o caso da WK Sistemas, de Blumenau, que desde a metade de 2008 oferece uma solução para SPED Contábil, que automatiza a geração de livros contábeis em formato digital. O SPED visa reduzir a burocracia e a utilização de papel, modernizando a entrega das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes aos órgãos fiscalizadores, além de eliminar a redundância de arquivos e retrabalho. Já a DF-e Tecnologia, de Florianópolis, focou no desenvolvimento de uma solução para nota fiscal eletrônica com baixo custo de implementação e utilização, que “conversa” com os mais diversos sistemas de gestão empresarial. A empresa apostou na comercialização da solução como serviço, em que a empresa usuária paga uma mensalidade pelo uso, de acordo com a demanda. A DF-e tem uma solução para cada perfil de empresa impactada pela NF-e: fornecedores, compradores e contabilistas, ou seja, quem emite, quem compra e quem escritura um documento fiscal eletrônico, respectivamente. Todos os sistemas podem ser integrados com os softwares de gestão empresarial das empresas e são indicados para organizações de todos os portes, mas preferencialmente as de micro, pequeno e médio, em que o custo benefício é superior a maioria das soluções hoje existentes. Luiz Boal, diretor da DF-e Para empresas emissoras de nota fiscal, por exemplo, o valor mensal de utilização é de R$ 50, mais R$ 0,10 por nota emitida. Para quem compra produtos e recebe com freqüência notas eletrônicas, o custo é de apenas R$ 14,90 mensais, para validar estes documentos. Já os contabilistas podem escriturar gratuitamente as notas fiscais, com a solução da DF-e. Com informações da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina e WK...

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