Financial Times destaca TI de Santa Catarina
Na reportagem, foram abordados números da indústria de Santa Catarina e exemplos de grandes empresas em diversos setores, como WEG, Librelato e Cecrisa. Como a publicação tem como foco investidores de todo o mundo, a reportagem apresentou algum dos investimentos recentes na economia do Estado citando exemplos de fundos de private equity com atuação em Santa Catarina.
O papel do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), no incentivo a alguns setores também foi alvo na reportagem da publicação inglesa. E o da tecnologia da informação e comunicação mereceu grande destaque no contexto da matéria por ser uma das apostas tanto do governo, quanto dos investidores, da revitalização e modernização da economia catarinense. A expectativa do governo é fazer do estado os mais inovador do país em 10 anos, por meio do plano SC@2022, em vias de ser lançado.
Outra aposta é no desenvolvimento de clusters regionais ao longo de todo o Estado – um dos principais é o Sapiens Parque, em Florianópolis, que recentemente anunciou seu primeiro investimento privado por uma das maiores empresas de tecnologia do Estado, a Softplan/Poligraph. No total, R$ 23 milhões serão investidos na construção da nova sede da empresa no empreendimento.
Todo este potencial do segmento tecnológico e a busca por negócios inovadores tem atraído diversos investidores, segundo a reportagem, como os fundos da CVentures, CRP Participações, BR Investimentos, Fundo SC, DLM Invista e Criatec. Deste último, o Criatec, criado pelo BNDES e Banco do Nordeste, o repórter destacou os investimentos no Estado – das cinco empresas que já receberam aportes do fundo, quatro são catarinenses. Duas delas, de Florianópolis, mereceram destaque por já terem recebido um segundo round de investimento: a Arvus, que desenvolve tecnologias para agricultura de precisão; e a Cianet, uma indústria de equipamentos na área de comunicação digital e telecom.
Representantes destes fundos regionais e nacionais foram ouvidos e foram unânimes em afirmar do potencial de investimentos em empresas que o Estado oferece. Uma das preocupações apontadas e que pode prejudicar um maior crescimento do segmento é falta de mão de obra qualificada, que pode se agravar caso grandes empresas decidam instalar unidades no Estado. O presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), Rui Luiz Gonçalves, além de abordar números do setor, falou à reportagem sobre a participação dos investidores em empresas de TI do Estado.
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