WTC Joinville: líderes debatem transformações da TI na indústria

Presidente da Cisco no Brasil apresenta a empresários de SC e PR oportunidades da Internet das Coisas

Presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Dienstmann mostrou como a IoT pode otimizar até US$ 14,4 os custos da indústria global

Presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Dienstmann mostrou como a IoT pode otimizar até US$ 14,4 trilhões em custos da indústria global / Foto: Mari Braunn

Uma grande empresa hoje deve ser, antes de tudo, uma empresa de tecnologia que atua em um nicho específico. O recado é do presidente da Cisco Systems no Brasil, Rodrigo Dienstmann, um dos convidados da 8a. reunião do Conselho Consultivo do WTC Joinville, que reuniu cerca de 50 empresários e CEOs de empresas de Santa Catarina e do Paraná, no dia 29 de setembro, em Joinville.

Alguns dos fenômenos da economia contemporânea – como o Uber, que tem engolido o tradicional serviço de táxi – tendem a crescer exponencialmente a partir de uma série de tecnologias, especialmente, com aparelhos e máquinas conectadas: a Internet de Todas as Coisas. De acordo com a Cisco, 50 bilhões de dispositivos estarão conectados pelo planeta até o ano de 2020.

Na avaliação de Diego Brites Ramos, diretor geral da Teltec Solutions, empresa de Florianópolis parceira da Cisco e patrocinadora do evento em Joinville, o cenário já vem forçando as empresas a se transformarem digitalmente. E se fábricas, empresas e trabalhadores estão conectados, há um horizonte para o aumento de produtividade.

A maior oportunidade está nos setores de manufatura, finanças e healthcare. O valor da internet das coisas vem da conectividade de informação, processos e aparelhos. Esta tecnologia multiplica exponencialmente o volume de informações circulando. E isso vai explodir, pois hoje apenas 1% das coisas estão efetivamente conectadas

Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco Systems Brasil.

 

Segundo Dienstmann, a Internet das Coisas pode otimizar nos próximos anos um volume de US$ 14,4 trilhões em receita e lucratividade para as empresas, sendo: US$ 2,5 trilhões em utilização/racionalização dos ativos das empresas; US$ 2,5 trilhões em produtividade do trabalhador; US$ 2,7 trilhões em logística/supply chain; US$ 3 trilhões em inovação e outros US$ 3,7 trilhões em UX (experiência do usuário).

O debate incluiu também como o desenvolvimento de arquiteturas de sistemas podem dar suporte à internet das coisas, com palestras de Mauricio Afonso, diretor da  Rockwell Automation (também parceira da Cisco no segmento de architeture IT) e de Marcos Casado, diretor de TI da Embraco, multinacional brasileira que obteve uma economia de R$ 1,8 milhão a partir da implantação de ferramentas tecnológicas nas operações da empresa.

Autor: Equipe TISC

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