Inovar é preciso
por Marcelo Ferrari Wolowski O atual cenário da economia mundial mostra que as empresas vão precisar ter mais do que disciplina e competência para atravessar a crise. Uma dose de ousadia será necessária para os que querem sobreviver. E a medida certa desta ousadia passa pela inovação. Inovar no sentido de implantar ideias novas, seja em produtos ou processos, que efetivamente tragam um ganho de competitividade para a empresa. Essa necessidade de inovação é constante, mas faz-se fundamental em épocas de crise, quando o consumidor passa a ser mais criterioso com seus gastos. Ganham as empresas que conseguirem satisfazer e até mesmo superar as necessidades deste consumidor cada dia mais exigente. A boa notícia para as empresas é que investir em inovação está mais acessível. O Governo brasileiro tem incentivado a criação de linhas de fomento para quem está disposto a inovar. Alguns exemplos vêm da Finep, como o Programa Inova Brasil, que tem orçamento este ano de R$ 1 bilhão para operações de crédito, e o Subvenção Econômica, que concede R$ 450 milhões em recursos não-reembolsáveis, além do Programa Juro Zero, que é dedicado exclusivamente para as micro e pequenas empresas inovadoras. Santa Catarina é o estado que lidera o ranking nacional de projetos aprovados neste programa. A participação do Estado, desde a criação do Programa Juro Zero, é superior a 50% do total de aprovações. Outra opção que tem crescido são os aportes de capital de fundos de venture capital e private equity. Segundo pesquisa da Latin America Venture Capital Association, o Brasil possui uma posição única nesse mercado e sua economia consolidada está atraindo investidores externos. De acordo com a entidade, o Brasil domina a região com o volume de investimento de US$ 2.4 bilhões no ano de 2008. As linhas de financiamento oferecidas pela FINEP e BNDES para as empresas que buscam investir em inovação são bem atrativas. Para se ter uma idéia, o Programa Juro Zero (FINEP), direcionado às MPEs, permite a empresa quitar o financiamento em 100 parcelas iguais, sem juros. Já o Inova Brasil (FINEP), recomendado para as MGEs, tem taxas de juros fixas que vão de 4,25% ao ano a 5,25% ao ano, além de longos prazos de carência e amortização. Enfim, há opções no mercado financeiro às empresas que investem em inovação, derrubando mitos como “é caro investir” ou “o governo não apóia a inovação nas empresas”. A inovação nas empresas precisa ser entendida como uma estratégia empresarial , sendo questão de vantagem competitiva e de sobrevivência a elas. Marcelo Ferrari Wolowski é diretor da BZPlan Consultoria e Administração de...
Leia MaisGame catarinense licenciado para 31 países
A catarinense Hoplon Infotainment deu, hoje, um importante passo para viabilizar o Taikodom, game massivo on-line (MMOG) de ação espacial, no mercado internacional. A empresa com sede em Florianópolis e a K2 Network chegaram a um acordo para publicar o jogo, o maior deste tipo já produzido no Brasil, em 31 países: EUA, Canadá, México, Turquia e União Europeia (que engloba 27 países) O anúncio foi feito no lugar mais apropriado possível, que dá a dimensão da notícia: a E3 – Electronic Entertainment Expo 2009, maior evento de jogos eletrônicos do mundo, em Los Angeles. Lançado oficialmente há sete meses no Brasil, o Taikodom será oferecido em nove idiomas diferentes. A publicação no mercado internacional ficará a cargo da K2 Network, líder em MMOG free-to-play no Ocidente, com 23 milhões de jogadores em mais de 160 países, via GamersFirst, e envolve ações de marketing, de suporte e hospedagem local, com servidores e plataformas de cobrança compatíveis com as moedas de cada país. A qualidade do jogo que nós pretendemos trazer para o mercado de free-to-play é encontrada no Taikodom Joe Rush, diretor de Operações de Jogos & QA da GamersFirst Neste modelo free-to-play adotado pelo Taikodom, o cadastro para novos jogadores é gratuito. Quem não tiver paciência ou muito tempo disponível pode economizar horas na frente do computador pagando por um pacote de benefícios. Entre os itens disponíveis estão espaçonaves melhores para a disputa de batalhas espaciais em tempo real. O licenciamento não tira o desenvolvimento e a expansão do universo do Taikodom das mãos da Hoplon. Além disso, a publicação no mercado brasileiro continua com a empresa catarinense. A Hoplon garante o game disponível lá fora será o mesmo que os brasileiros estão jogando. Em maio, o número de usuários ativos era de 15 mil e a expectativa é bater nos 100 mil até o fim do ano, graças a um campanha publicitária nacional de R$ 2 milhões. Taikodom é, hoje, uma referência de inovação no mundo. ? o primeiro jogo massivo a rodar em um mainframe de última geração IBM System z10, equipado com chips CELL, os mesmos utilizados no console Playstation 3, tem um universo ficcional muito bem construído e um modelo de negócios que oferece acesso free-to-play extremamente bem-sucedido Tarqüínio Teles, fundador e CEO da Hoplon O TISC publicou recentemente um post com os planos da empresa. Sobre a Hoplon Além do Taikodom, o primeiro game massivo on-line a rodar em um gameframe da IBM, a empresa é responsável pelo game multiplayer on-line MegaHedron. A Hoplon tem sede em Florianópolis e possui perto de 100 colaboradores. Com informações de assessoria de...
Leia Mais10 milhões de NF-e em Santa Catarina
Santa Catarina alcançou na semana passada o número de 10 milhões de notas fiscais eletrônicas emitidas e validadas pela Secretaria de Estado da Fazenda, desde dezembro de 2007, quando o sistema foi lançado. Segundo a Secretaria, o Estado foi responsável por cerca 5% de todas as notas autorizadas no país. No Brasil já foram mais de 220 milhões de NF-e, segundo o Portal da Receita Federal. O montante de recursos já movimentados no Brasil passou de R$ 6 trilhões. Em Santa Catarina, mais de 1630 estabelecimentos são usuários do sistema, que conta com a infraestrutura da Procergs, no Rio Grande do Sul. Só em maio foram aproximadamente 1,8 milhões de documentos – um crescimento de 100% se comparado a dezembro de 2008. O aumento se deve a obrigatoriedade registrada em mais setores econômicos a partir de abril. Em setembro, serão mais 53 novos segmentos econômicos que deverão aderir obrigatoriamente. O crescimento do interesse pela NF-e é também oportunidade para empresas catarinenses de desenvolvimento de software. Não só em sistemas para nota fiscal de forma eletrônica, mas também para o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Diversas empresas já adequaram seus sistemas de gestão empresarial (ERPs) para operarem com a nova legislação. ? o caso da WK Sistemas, de Blumenau, que desde a metade de 2008 oferece uma solução para SPED Contábil, que automatiza a geração de livros contábeis em formato digital. O SPED visa reduzir a burocracia e a utilização de papel, modernizando a entrega das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes aos órgãos fiscalizadores, além de eliminar a redundância de arquivos e retrabalho. Já a DF-e Tecnologia, de Florianópolis, focou no desenvolvimento de uma solução para nota fiscal eletrônica com baixo custo de implementação e utilização, que “conversa” com os mais diversos sistemas de gestão empresarial. A empresa apostou na comercialização da solução como serviço, em que a empresa usuária paga uma mensalidade pelo uso, de acordo com a demanda. A DF-e tem uma solução para cada perfil de empresa impactada pela NF-e: fornecedores, compradores e contabilistas, ou seja, quem emite, quem compra e quem escritura um documento fiscal eletrônico, respectivamente. Todos os sistemas podem ser integrados com os softwares de gestão empresarial das empresas e são indicados para organizações de todos os portes, mas preferencialmente as de micro, pequeno e médio, em que o custo benefício é superior a maioria das soluções hoje existentes. Luiz Boal, diretor da DF-e Para empresas emissoras de nota fiscal, por exemplo, o valor mensal de utilização é de R$ 50, mais R$ 0,10 por nota emitida. Para quem compra produtos e recebe com freqüência notas eletrônicas, o custo é de apenas R$ 14,90 mensais, para validar estes documentos. Já os contabilistas podem escriturar gratuitamente as notas fiscais, com a solução da DF-e. Com informações da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina e WK...
Leia MaisPresidente do Seinflo é vice da Fenainfo
Após tornar-se referência nacional como polo tecnológico, o setor em Santa Catarina começa a ganhar espaço no cenário político empresarial brasileiro. Depois de ter emplacado uma vice-presidência na Assespro Nacional, com Hugo Dittrich, o presidente do Sindicato das Empresas de Informática de Florianópolis (Seinflo), Moacir Marafon, passou a integrar nesta semana a nova diretoria executiva da Fenainfo. ? o segundo vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Informática. O cargo já foi ocupado por outro catarinense – Marcelo Lima, atual presidente do Sindicato das Empresas de Informática de Santa Catarina (Seprosc). A Fenainfo integra todos os sindicatos patronais de Informática do país, tendo entre eles três entidades catarinenses. Além do Seprosc e Seinflo, o SEPIJ – Sindicato das Empresas de Processamento de Dados de Joinville. Encabeça a diretoria o presidente Maurício Laval Pina de Sousa Mugnaini e o primeiro vice-presidente, Jorge Luiz Libória Fraga Lima. Na mesma reunião em que foi apresentada a nova diretoria executiva, foram nomeados os membros da Secretaria Geral, Tesouraria e Conselho Fiscal da FENAINFO, além dos delegados dessa junto à recem-criada Confederação Nacional dos Serviços (CNS). O novo time de dirigentes da entidade devará lidar com temas que são considerados relevantes para toda a categoria, tais como: tramitação no Congresso da regulamentação da profissão de analista de sistemas e suas correlatas; projeto de lei que regulamenta o trabalho à distância e disciplina as relações de teletrabalho; tramitação da Proposta de Emenda à Constituição 517 de 2006, que concede imunidade tributária à produção e comercialização de programas de computador; tramitação da reforma tributária e as possíveis decorrências desta sobre as empresas que produzem software; qualificação dos profissionais atuantes no setor. A nova gestão tem ainda entre suas metas uma atuação mais forte da Fenainfo em Brasília, onde mantém um executivo focado no relacionamento com parlamentares e no acompanhamento e aprimoramento das políticas públicas do setor. Moacir Marafon O novo dirigente catarinense da Fenainfo Moacir Marafon, além de presidente do Seinflo, ocupa a vice-presidência da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), em que tem atuado principalmente em questões relacionadas a capacitação de mão-de-obra para o segmento e em projetos relacionadas a certificação e qualificação de empresas de software. Marafon é um dos diretores da Softplan/Poligraph, uma das maiores empresas de software de Florianópolis e Santa Catarina, com mais de 400 colaboradores. A empresa atua em diversos segmentos – construção civil, gestão pública, Justiça e...
Leia MaisFerramentas empresariais profissionalizam prefeituras
Há anos, a tecnologia tem ajudado empresas de todos os portes a melhorarem sua administração, o relacionamento com seus clientes, o controle de suprimentos e estoque. Em tempos de acirrada competição, companhias que adotam ferramentas como softwares de gestão empresarial tendem a se tornarem mais competitivas, pois conseguem organizar melhor suas informações. Pouco a pouco estes recursos tem chegado a prefeituras e órgãos públicos, que começam a encarar os cidadãos como clientes, de fato. O conceito de ERP (Enterprise Resource Planning), sistemas utilizados pelas empresas, transformou-se em GRP (Government Resource Planning), em que as administrações públicas adotam a tecnologia para inovar na gestão. A catarinense IPM Informática Pública Municipal, com sedes em Florianópolis e Rio do Sul, desenvolve estas ferramentas para prefeituras de todo o país. Além de ter um GRP que organiza o fluxo de informações de uma prefeitura entre todos os seus órgãos e secretarias, a empresa aposta em outro sistema bastante utilizado por empresas: o Business Intelligence. O BI é uma importante ferramenta que ajuda os gestores na tomada de decisão, tendo acesso a informações de todos os níveis de uma organização. Desde abril, diversos municípios de Santa Catarina e Paraná já estão adotando a ferramenta. O módulo de Business Inteligence funciona integrado ao software Atende.net, o GRP da IPM, e hoje é utilizado por 12 prefeituras clientes e está sendo prospectado por outros municípios. Em uma gestão municipal, o prefeito pode visualizar as informações de toda a prefeitura, definindo metas, monitorando e decidindo para o cumprimento dessas. São oferecidos dados completos sobre, por exemplo, a Execução Orçamentária e Evolução de Receitas. Tudo por meio de gráficos, ponteiros, indicadores e relatórios em diferentes formatos. O gestor também tem ao seu dispor o Extrato do Cidadão, ferramenta que permite acesso a diversas informações referentes a um munícipe mediante a digitação de seu nome. O software fornece dados como se o cidadão possui empenhos, se é credor, se tem imóveis ou consultas marcadas. Municípios como Três Barras, Balneário Barra do Sul e Garuva estão instalando o sistema BI. Em outros estados, recentemente, Campo Mourão e Pinhais, no Paraná, e Aracruz, no Espírito Santo, iniciaram essa utilização. Em contraste com os relatórios impressos que há alguns anos podiam dominar as mesas de trabalho dos administradores públicos, com o BI, as informações de toda a prefeitura são demonstrados de forma rápida, sintética e clara em uma tela de computador. As prefeituras podem ainda optar por utilizar o software em telas touch screen (sensíveis a toque) que podem ser instaladas nos gabinetes dos prefeitos para monitorar os índices de gestão em tempo real com os usuários. Sobre a IPM A IPM é uma empresa de tecnologia fundada em Rio do Sul (SC), focada no desenvolvimento de softwares voltados para a modernização de Prefeituras, Câmaras, Fundos e Fundações. Há 11 anos no mercado brasileiro, possui clientes em todas as regiões do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e Tocantins. Com informações da assessoria de imprensa da...
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