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Florianópolis: Ilha do Silício?
jul01

Florianópolis: Ilha do Silício?

por Rui Luiz Gonçalves Florianópolis tem um dos principais polos tecnológicos do país, desenvolvido pelo esforço de diversos atores – empreendedores, centros de ensino e pesquisa, incubadoras e instituições empresariais e governamentais. Tal cenário fez inúmeras vezes a mídia e autoridades a citarem a capital catarinense como a Ilha do Silício, em alusão ao mais conhecido polo tecnológico do mundo – o Vale do Silício, no estado americano da Califórnia. Tive a oportunidade de integrar no início do mês uma missão técnica brasileira aos Estados Unidos, que participou do IASP – World Conference on Science and Technology. Além do evento, o grupo visitou entre outras instituições, o Research Triangle Park, a Stanford University, além de multinacionais do setor de TI como Google e Microsoft. Dá para comparar o desenvolvimento tecnológico que encontramos na bela Ilha de Santa Catarina com o do Vale do Silício? Num primeiro momento, fica claro que temos muito a evoluir, para iniciar uma comparação. Chega-se a conclusão de que não é somente a tecnologia o grande fator alavancador de empresas nos Estados Unidos, mas sim todo cenário de negócios e investimentos encontrado. A mentalidade de se criar empresas com potencial global desde a sua gestação faz a diferença. O ambiente propício para o capital de risco e um grande apoio dos governos municipais e estaduais contribuem neste cenário. As empresas do Vale do Silício são responsáveis por toda uma cadeia de desenvolvimento da região, que vai muito além da tecnologia. Há diversos negócios em torno daquele ambiente que fazem o desenvolvimento da região prosperar, como a negociação imobiliária e o próprio turismo tecnológico. A qualidade de vida nas regiões em torno dos parques tecnológicos visitados é de elevado nível. Precisamos reproduzir isso em Florianópolis e em outras cidades do Estado, que possuem também o turismo como economia propulsora, por conta de nossas belezas naturais, clima atrativo, entre outros fatores. Situação semelhante pode viver Florianópolis se houver grandes investimentos para o crescimento do setor, alavancando outras economias como a construção civil e o turismo. Além disso, é preciso cada vez mais fortalecer no Estado as Universidades como celeiro de mão-de-obra qualificada e de ponta para o setor. Precisamos tornar a ilha num centro de captação de recursos humanos de toda a América Latina, principalmente de engenheiros e profissionais de computação. No cenário brasileiro, é preciso mudar também o paradigma no que diz respeito ao relacionamento entre universidade e empresa, pesquisador e empresário. Estas duas instituições precisam estar cada vez mais próximas. Mestres, doutores precisam participar e estarem ativos dentro de empresas, contribuir na inovação dos negócios, na criação de patentes de tecnologias. As universidades precisam integrar joint ventures e serem incentivadas a participar do negócio da tecnologia. Santa Catarina e o Brasil precisam acompanhar e de fato se posicionarem como players no mercado mundial da tecnologia. Temos que abrir caminho para que conheçam o que aqui desenvolvemos. Com as empresas começando a serem criadas pensando globalmente, o polo tecnológico catarinense passará a seduzir investidores do mundo inteiro. ? preciso despertar o interesse deles para conhecerem nossos negócios e o Estado estar preparado para estar e se manter atrativo. Ainda no quesito capital de risco, alguns números deixam claro o cenário de negócios nos Estados Unidos. O investimento médio de venture capital em empresas americanas, startups, é...

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TI aposta nas micro e pequenas em 2009
jun29

TI aposta nas micro e pequenas em 2009

Crise? Bom, aparentemente a temida instabilidade dos mercados mundiais ocorre no setor que não contempla bits e bytes. Durante a Expogestão 2009, um dos principais congressos de gestão empresarial no Brasil, realizado em Joinville (SC), entre 16 a 19 de junho, o setor de tecnologia mostrou que há muita munição para gastar na guerra por mercados nacionais e mundiais. Empresas como SAP, TOTVS e Digitro, apostam em investimentos e novos produtos para passar com folga o período de crise que atinge os principais mercados ao redor do mundo, mas que chegou com menor intensidade internamente. Maior empresa desenvolvedora de software da América Latina e a nona companhia mundial, a TOTVS quer alcançar o sétimo lugar ainda em 2009, isso se não adquirirem novas empresas antes do final do ano. Ano passado, a empresa se fundiu com a catarinense Datasul. O atual foco está nas micro e pequenas, que hoje representam somente 1% do faturamento da companhia. A meta é de que em três anos essa carteira atinja 8% do faturamento total. O diferencial está em manter um leque de serviços e produtos que atendam as pequenas e as grandes empresas. Edson Monteiro, diretor comercial da TOTVS A Expogestão mostra o verdadeiro potencial de mercado no setor de tecnologia. Esta é, pelo menos, a visão da Pelissari Gestão e Tecnologia, líder no mercado de serviços e soluções em sistemas de gestão empresarial no Sul do Brasil da SAP. A expectativa de crescimento da Pelissari é de 20% a 30% em 2009, com previsão de abertura de uma filial no Chile. Somente nos três primeiros dias de feira, 22 empresas nos procuraram para conhecer as soluções em BI e ERP da SAP. A crise é uma oportunidade para a SAP. Nosso diferencial é a escalabilidade e sustentabilidade para os sistemas de gestão. Temos soluções para todos os tamanhos de empresas. Edemilson Silva, diretor comercial da Pelissari Empresas menores, mas com mesmo posicionamento comercial seguem alavancando mercados. A Dígitro Tecnologia, especialista em soluções de inteligência, tecnologia da informação e telecomunicações também sinalizou o envolvimento em nichos de mercado para garantir sua expansão. A empresa apresentou soluções de redes corporativas, call centers e recursos de gerenciamento e supervisão dos ambientes de TI. Entre os destaques das soluções de comunicação através de VoIP, a Dígitro apresenta o Telefone IP e o ATA, terminais IP que são conectados à rede de dados, que possibilitam comunicação a custos otimizados e gerenciamento simplificado. Este conjunto de soluções fornece uma base para que as estratégias de gestão possam apoiar-se na infraestrutura de tecnologia, suportando aplicações com grande demanda de conectividade, como soluções de ERP, CRM e BI. A inteligência das redes convergentes associada a serviços de comunicação realmente flexíveis é um dos principais requisitos para a moderna gestão dos negócios. José Emanoel Sampaio, gerente da Dígitro em Santa Catarina Games em busca de espaço E de jogo em jogo, ou joystick a joystick, outra empresa que aos poucos conquista o mercado de games é a catarinense Céu Games. Mas, quem pensa que os jovens empresários da empresa vivem brincando, se enganam. A empresa apresentou uma nova proposta ao mercado corporativo: games como forma de ensino (Edutainment e Business Games) e publicidade (Advergames) para as empresas, o qual chamamos de Games Culturais, ou seja, conhecimento agregado aos games e...

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Florianópolis ganha plano de ações públicas para Ciência e Tecnologia

Na tarde desta sexta-feira, 26 de junho, a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável (SMCTDES) e o Instituto de Geração de Oportunidades (IGEOF) apresentaram seus planos de ação para os próximos dois anos. A apresentação faz parte da nova política de gestão municipal, onde cada Secretaria irá assumir compromissos e definir metas que serão avaliadas periodicamente. Na solenidade, realizada na sede da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), o secretário municipal de ciência e tecnologia, Carlos Roberto De Rolt, o secretário adjunto Alcides Andrade e o superintendente do Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF), Guilherme Pereira, assinaram o termo de compromisso de gestão, com o testemunho do prefeito Dário Berger, de empresários do setor e representantes de entidades empresariais. Florianópolis possui dois eixos nítidos de desenvolvimento: o turismo e a tecnologia. O turismo é um dos principais geradores de emprego e renda no município e a tecnologia despontou há alguns anos como o principal PIB de Florianópolis. A tecnologia é uma atividade que parece invisível, mas é muito produtiva, além de ser baseada no conhecimento e na inovação. Com esse compromisso de gestão, a administração quer ser parceira e animadora desses setores para que eles possam se desenvolver como mais uma alavanca de sustentação da economia de Florianópolis. Dário Elias Berger, prefeito municipal de Florianópolis De acordo com o plano proposto pelo órgão municipal, a Secretaria de Ciência e Tecnologia atuará basicamente em três eixos principais: Talentos, Tecnologia e Redes. A prefeitura quer contribuir por meio de políticas públicas na atração, geração e capacitação de talentos para o setor tecnológico da Capital, considerado pelos empresários um dos principais entraves para um maior crescimento. Neste eixo estratégico Talentos, a Prefeitura pretende também investir em programas de inclusão digital, organizando e incentivando as iniciativas já existentes. Estimular a criação e o fortalecimento dos ambientes de inovação e dos grupos de conhecimento no município são alguns dos objetivos do eixo Tecnologia. Por fim, em Redes, a Secretaria pretende desenvolver e articular uma rede de relacionamento com instituições públicas, privadas e acadêmicas para poder dividir ações e ser a fomentadora de iniciativas que resultem no desenvolvimento econômico e sustentável do município. Queremos posicionar Florianópolis como a Capital da Inovação. A criação desse slogan tem como objetivo a união de esforços para alcançar essa meta. A Prefeitura Municipal precisava participar de alguma forma do crescimento deste setor e a criação desta secretaria atende este objetivo. Carlos Roberto De Rolt, secretário municipal de Ciência e Tecnologia Para a ACATE, a criação desta pasta para gerir o desenvolvimento econômico do município é um avanço importante. Esta secretaria representa a construção de uma grande aliança comprometida com o futuro de Florianópolis e do Brasil. Além de apoiar o crescimento do setor de tecnologia, que é um dos principais geradores de riquezas para o município, essa iniciativa vai contribuir para disseminar o conceito de inovação nos outros setores econômicos, como o turismo. Inovar não é apenas desenvolver softwares, mas é também criar novas formar de receber um turista em nossos hotéis. Rui Luiz Gonçalves, presidente da ACATE A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável aproveitou o evento para lançar também seu portal, dentro do site da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Lá, disponibilizou também um PDF com o plano de ações...

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TISC transmite ao vivo lançamento da Secretaria de C&T de Florianópolis

O blog Tecnologia e Inovação Santa Catarina traz mais uma novidade nesta sexta-feira. Faremos nossa primeira transmissão ao vivo em vídeo de um importante evento do setor tecnológico catarinense. ? o lançamento do plano de ações e assinatura do termo de compromisso de gestão da recém-criada Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável de Florianópolis, notícia publicado aqui, em primeira mão, há duas semanas. A cerimônia na Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) contará com a presença do prefeito Dário Berger, do governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, de lideranças empresariais e acadêmicas, além do secretário da pasta, Carlos Roberto De Rolt, do secretário adjunto, Alcides Andrade e do superintendente do IGEOF, Guilherme Pereira, que assinam o termo. Na cobertura de mais um evento do setor tecnológico catarinense, o TI Santa Catarina optou em utilizar um sistema de streaming de vídeo para viabilizar a transmissão. Será feito, em caráter experimental, por uma conta do UStream.tv e estará disponível no topo da coluna direita e também dentro do Coveritlive, ferramenta que mais uma vez será utilizada para uma cobertura colaborativa do evento, assim como foi no EDTED e no Gameway. Os usuários do Twitter poderão contribuir fazendo seus comentários sobre o evento. Para isso, basta acompanhar a transmissão em vídeo e comentar no Twitter utilizando a hashtag #tisc. Os micro-posts de até 140 caracteres aparecerão automaticamente na capa do blog TI Santa Catarina ou logo abaixo, neste post. Participe! Lançamento Secretaria C&T...

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Pixeon e Canon juntas na área médica
jun24

Pixeon e Canon juntas na área médica

Uma das características mais marcantes do polo tecnológico de Santa Catarina e, em especial, de Florianópolis é a diversificação de negócios e tecnologias aqui desenvolvidos. As empresas são criadas de uma necessidade específica de um nicho de mercado – acabam se desenvolvendo, especializando e se tornando referências nos segmentos que atuam. ? o caso da Pixeon, empresa da capital catarinense especializada no desenvolvimento de soluções para digitalização de imagens médicas. Nascida na incubadora MIDI Tecnológico, a Pixeon tornou-se referência no segmento médico em um mercado com players multinacionais. O trabalho realizado pela catarinense despertou uma destas gigantes, que de concorrente tornou-se parceira: a japonesa Canon. Reconhecida mundialmente por seus equipamentos fotográficos e de imagens digitais, a Canon passou a atuar também desenvolvendo equipamentos para a área médica, por conta de seu expertise no tratamento de imagens. A multinacional encontrou na Pixeon a parceira ideal para ampliar a atuação neste segmento. A aposta está na solução PixPrint, um servidor para gerenciamento de impressões e documentação de exames. Atualmente a maioria dos sistemas existentes de armazenamento e comunicações de imagens, chamados de PACS, não contemplam o módulo de impressão de exames em papel comum, sulfite. A Canon tem no mercado equipamentos que se destacam pela qualidade, relação custo-benefício e garantia da marca. Atuando nesta mesma seara, a Pixeon prioriza esses parceiros, que garantem aos seus clientes uma solução de confiança, reconhecida e aprovada pelo mercado. Karyne Lentz, gerente comercial da Pixeon Esta tecnologia traz grandes vantagens para um dos setores mais tradicionais em imagens médicas: o da radiologia. Um único exame é capaz de gerar centenas de imagens e os tradicionais filmes radiológicos ainda é o recurso mais utilizado e que gera diversos passivos, principalmente ambientais na revelação. Trocar as chapas de raio-x pelas folhas de papel, além de mais sustentável, reduz os custos de clínicas médicas e hospitais na prestação deste tipo de serviço. Com a parceria, nos consolidaremos como provedores de soluções para o segmento de diagnóstico por imagem, reconhecidos pela qualidade e pelo entendimento das necessidades de nossos clientes. A Canon tem grande preocupação com sua imagem e ter parceiros de destacadas qualidades, reconhecidamente apontadas pelos seus clientes, nos fizeram escolher a Pixeon. Carlos Pereira, supervisor nacional de revendas Canon No Brasil desde 1974, a Canon se destaca pelo desenvolvimento de tecnologia de gerenciamento de documentos e de imagem e pela fabricação de uma ampla variedade de produtos. A empresa japonesa tem atuação em mais de 200 países e faturamento na ordem dos US$ 34 bilhões. Aqui no país, conta com infra-estrutura própria e uma rede de revendas responsável pela distribuição de toda a linha de soluções corporativas. Já a Pixeon é pioneira no país, com tecnologia 100% nacional, no desenvolvimento de sistemas capazes de captar, armazenar, manipular e distribuir toda e qualquer imagem médica em redes de computadores. Fundada no MIDI Tecnológico, instituição da ACATE e do SEBRAE-SC, foi considerada em 2008 a melhor empresa graduada, ou seja, criada numa incubadora, pelo Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, da Anprotec. Com informações da assessoria de imprensa da...

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