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De Beverly Hills Catarinense a um possível Vale do Silício
out17

De Beverly Hills Catarinense a um possível Vale do Silício

Reportagens como a publicada no último domingo pelo jornal carioca O Globo (Os ‘sem-lancha’da cidade classe A) projetam a imagem de Florianópolis como um dos principais destinos turísticos do país, atraindo pessoas de todo o Brasil, bem como de outros países. Esta visibilidade da cidade como tal tem sido sistemática, mas que muitas vezes apresenta a nossa Ilha como uma cidade rica, sem diferenças sociais, superficial, de abastados esnobes (turistas ou não) que rasgam dinheiro em meio a uma baladinha à beira da piscina de um beach club qualquer. Quem vive aqui, ou mesmo quem visita Florianópolis, sabe que existem, sim, grandes diferenças sociais, falta de mobilidade urbana, ocupações desordenadas de áreas ambientais, seja por construtoras ou por uma população marginalizada que não encontra opções imobiliárias para se viver na Ilha com dignidade e infraestrutura adequada. Em contraponto a tudo isso, tenho acompanhado cada vez mais um grande interesse desta mesma mídia que cobre Floripa pelo glamour a conhecer o potencial e o estágio de desenvolvimento tecnológico que encontramos aqui. ? uma economia recente, consolidada, com apenas três décadas de desenvolvimento e que já representa uma das principais economias do município, superando nos últimos anos em arrecadação de impostos, segundo a Prefeitura, segmentos tradicionais como a construção civil e o próprio turismo. Tem muito a crescer e a melhorar, reconhecidamente, porém é significativa e oferece benefícios ímpares para a cidade. ? uma economia sustentável, pois não polui e não exige grandes investimentos em infraestrutura como o turismo, que por um mês, todos os anos, deixa a cidade intransitável. Atrai pessoas qualificadas não só de todo o Brasil, como cada vez mais de outros países, interessados, sim, pelo setor tecnológico, mas sobretudo por um lugar (ainda) bom de se viver, com qualidade de vida invejável se comparado a outras capitais brasileiras. ? uma economia formal, pois tem como grande característica os negócios entre empresas, organizações, governo, que exigem contratos e prestação de serviços mediante emissão de notas fiscais. ? perene, não sazonal – emprega durante todo o ano e com salários acima da média de outros setores aqui da cidade, inclusive em diversos casos até do funcionalismo público. Há a ressalva de ainda serem menores se comparados com outros centros econômicos, mesmo nosso custo de vida sendo elevado. O impacto econômico que o setor oferece para a região não é medido somente pelos empregos diretos e recursos que atrai, mas por toda uma economia que gira em torno – de prestadores de serviço como consultorias jurídicas, em gestão de pessoas, marketing, contabilidade, comunicação, até empreendimentos imobiliários, turismo de negócios, vendas de automóveis, restaurantes, entre tantos outros. Então é este setor que também tem despertado cada vez mais o interesse da mídia em saber como se desenvolveu nestas décadas, de onde surgiu e suas principais características. O primeiro grande marco neste sentido, na minha opinião, foi uma reportagem da revista Exame, de 2007, que mostrou “A reinvenção de Floripa” – de uma cidade sustentada apenas pelo turismo e funcionalismo público à consolidação de um dos principais polos tecnológicos do país. Depois desta reportagem, a própria mídia local e, principalmente, a opinião pública, passou a ver com novos olhos esta economia, a ponto de governantes a chamarem, até pouco tempo atrás, de uma “indústria silenciosa, mas pujante”. Em seguida, várias outras reportagens...

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Workshop para projeções financeiras e valuation de startups

Nos dias 19 e 20 de Outubro acontecerá em Florianópolis, o 1º Workshop de Projeções Financeiras e Valuation para Startups. O evento é uma iniciativa do Vilaj Coworking junto com Rodrigo Ventura, analista de investimentos e sócio da gestora do Fundo SC, fundo de venture capital com foco em empresas inovadoras emergentes de Santa Catarina. O workshop é voltado para empreendedores iniciantes que buscam entender conceitos básicos de contabilidade e finanças para micro e pequenas empresas, querem aprender a construir projeções financeiras consistentes e analisar a viabilidade econômica de projetos. Seja para melhorar a gestão da empresa, ou captar um investidor, o workshop proporcionará uma experiência diferenciada, através da visão de um fundo de investimento. O workshop foi dividido em três módulos, podendo o participante escolher o conteúdo que mais lhe interessar. O 1º módulo abordará contabilidade básica, as estruturas dos principais demonstrativos contábeis e a modelagem e projeção de receita, impostos, custos e despesas. No 2º módulo serão tratados temas como matemática financeira básica, juros, investimentos, capital de giro e o cálculo do fluxo de caixa. Já o 3º módulo abordará os principais métodos de valuation praticados pelo mercado, tanto os mais objetivos quanto os mais subjetivos, tratará também do cálculo correto da necessidade de investimento, da negociação e do cálculo de participação acionária, bem como de taxas internas de retorno. Entre as principais dúvidas e curiosidades abordadas no workshop estão: Quais são as despesas que os empreendedores mais esquecem nas suas projeções? Qual a importância do capital de giro e por que uma empresa pode ser lucrativa e quebrar por falta de caixa ao mesmo tempo? Como se calcula o valor de uma empresa sem faturamento? Todo o workshop será voltado para a prática e ao final, cada participante deve ser capaz de entender os parâmetros que envolvem projeções financeiras e valuation de startups, tendo em mãos uma ferramenta pronta para analisar cenários, calcular a viabilidade financeira da sua idéia e apresentar tanto para investidores como para sócios. Além da realização do Vilaj Coworking, o workshop conta com o apoio do SEBRAE e da ContaAzul. Todo participante do curso ganhará um desconto de 50% durante seis meses na mensalidade da plataforma da ContaAzul, sistema de gestão para pequenas...

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Aceleradora apresenta em Florianópolis modelos de negócios inovadores
out09

Aceleradora apresenta em Florianópolis modelos de negócios inovadores

Discutir potenciais modelos de negócio inovadores é o objetivo do Biz Model Day, evento promovido no próximo dia 24 de outubro pela Aceleradora, que apoia startups com gestão e capital semente, com patrocínio e parceria do SEBRAE/SC, ACATE e Google. Na ocasião, serão apresentadas ferramentas que ajudam a analisar o potencial de inovações dentro das empresas sem perder de vista as demandas do mercado. O mercado muda cada vez mais rápido. Por isso, a gestão de modelos de negócios se torna gradualmente um processo importante e de melhoria contínua para qualquer empresa que queira ser competitiva. Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora e palestrante do evento O evento será entre 19h às 22h30, no Auditório da ACATE (Rua Lauro Linhares 589, Trindade,...

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Capacitação para internacionalização de empresas de software

A ACATE promove o ciclo de capacitação em Intercionalização e Comercialização de Software e Serviços de TI, voltado a empresários do setor de software, estudantes, consultores e colaboradores de empresas associadas. O ciclo será realizado na entidade, dia 15 de outubro, das 18h as 22h e no dia seguinte, das 14h às 22h. Confira mais detalhes.

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Incubadora MIDI Tecnológico seleciona empresas

O MIDI Tecnológico, incubadora administrada pela ACATE e mantida pelo Sebrae-SC, anuncia a abertura do processo seletivo para quatro novas vagas, sendo três delas para a modalidade virtual e a outra para a residente. Empresas que tenham interesse no apoio técnico da incubadora e logístico podem pegar mais detalhes no...

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